Tóquio – Deu a lógica! Na estreia de Beatriz Ferreira nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, direto nas oitavas de final com o placar final 5 a 0 e decisão unânime dos juízes, no Kokugikan Arena, diante da Shih-Yi Wu, de Taipei. A brasileira volta ao ringue na terça-feira (03), às 5h (horário de Brasília), contra Raykhona Kodirova, do Uzbequistão.
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“Não foi fácil (a estreia). Estava pronta, confiante e conseguindo executar o que estudamos o tempo todo. Sou o alvo, então eles me estudam, tenho que estudar também. E sempre estudei. Tenho uma excelente equipe, que consegue facilitar o meu trabalho, falando e combinando o que devo fazer. O atleta tem que sentir confiança e executar o trabalho. Deu certo,” comentou Beatriz Ferreira pós luta.
No round 1, primeiro período de três minutos, uma luta ainda tensa e com um certo nervosismo, mas sem chance para a adversária. 10 a 9 para Beatriz Ferreira. No segundo período, Bia estava mais à vontade e solta. Mesmo placar de 10 a 9 e a luta praticamente decidida.
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Com os gritos da comissão e Grazi dando ordens da arquibancada, ‘vamos, ela sentiu’, Beatriz manteve a constância na luta e terminou o período comemorando a vitória. No anúncio, já com a mão pra cima, pose pra câmera, dancinha e mais um 10 a 9. Vitória e quartas de final garantida.
“Não é que não me surpreendeu, é que imaginamos que seria assim. Mas luta é uma caixinha de surpresas. Conseguimos fazer o jogo que vínhamos imaginando, que ela iria aplicar. Tento que ter uma carta na manga, mas sempre estudei os melhores (atletas) para tentar ser a melhor,” completa.
Nas quartas, Beatriz Ferreira encara Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, às 5h (horário de Brasília), da terça-feira (03). “É maravilhoso estar aqui. Estava louca para estrear. Demorou um pouquinho, mas agora vai embicar e acabar rapidinho”, falou sobre sua estreia.