Não deu para a natação brasileira na virada de terça para quarta-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O país caiu na água para a disputa de duas finais e acabou não conseguindo uma grande resultado em ambas as provas. Pela decisão dos 200m borboleta, Léo de Deus ficou na sexta colocação, enquanto o revezamento 4x200m brasileiro fechou na oitava colocação.
Após ter se classificado com o segundo melhor tempo da semifinal, Léo de Deus acabou diminuindo o tempo na grande decisão e fechou a disputa nos 200m borboleta na sexta colocação com 1min55seg19. No dia anterior, pelas semifinais, o brasileiro conquistou a sua classificação com o tempo de 1min54s97.
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“Estou muito orgulhoso com a minha participação aqui. Eu sabia que essa final era palpável e era meu grande objetivo. Claro que fui nadando bem aqui e a chance e a expectativa por uma medalha existia, mas estar na final olímpica era meu grande objetivo. Consegui e estou muito feliz com o que eu fiz aqui em Tóquio”, disse o nadador.
A prova foi vencida pelo fenômeno húngaro Kristof Milak, de 19 anos, com 1min51s25, batendo o recorde olímpico que pertencia a Michael Phelps. Apesar do feito, o atleta ficou desapontado com a sua prova, já que tinha como objetivo bater o recorde mundial, que já é dele. O japonês Tomoru Honda foi prata e o italiano Federico Burdisso completou o pódio com o bronze.
Mais tarde, foi a vez do revezamento 4x200m livre brasileiro entrar na água. Classificado para a final com o oitavo melhor tempo da semifinal, a equipe brasileira começou bem na prova com Fernando Scheffer, que conquistou a medalha de bronze nos 200m livre última terça-feira (27). No entanto, o nadador não conseguiu manter o ritmo e entregou para Murilo Sartori na sexta colocação.
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Daí em diante, os líderes foram se distanciando ainda mais na ponta e o time brasileiro não conseguiu se aproximar mais. Sartori conseguiu manter a posição e entregou ainda na sexta colocação para Breno Correia, que também manteve o país na sexta colocação. Fechando a prova, Luiz Melo nadou abaixo e acabou ultrapassado nos 100 metros finais, fechado o revezamento na oitava colocação.
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O pódio da prova ficou fechado com a Grã-Bretanhã fechando na liderança com o tempo de 6m58s58, novo recorde europeu e apenas três centésimos do recorde mundial. O pódio dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi completo com a Rússia e a Austrália. Destaque para a ausência dos Estados Unidos, que fechou em quarto. A equipe norte-americana era o atual tetra campeão e nunca havia ficado de fora do pódio.