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Tóquio 2020

Ouro olímpico não é uma garantia para a seleção masculina dos Estados Unidos

A seleção dos Estados Unidos é uma das favoritas para o ouro olímpico no basquete masculino, mas a vitória não é garantida

Ouro
A seleção de basquete masculino dos EUA terá um grande desafio em Tóquio. Foto: divulgação/Marca.

Mesmo com o melhor elenco da Olimpíada de Tóquio, o ouro não é garantia para a seleção masculina dos Estados Unidos. Estrelas como LeBron James, Steph Curry, Klay Thompson preferiram as férias, ou recuperação de lesões, a ir à Tóquio disputar o primeiro lugar no pódio olímpico. Quem foi para o Japão terá uma missão difícil pela frente.

Da mesma forma que se espera um título da seleção canarinho, se espera o ouro dos EUA no basquete. Quem acompanha o basquetebol internacional sabe que a competição está cada vez mais disputada. Os times europeus, a Austrália, até o Canadá que está fora de Tóquio, são adversários cada vez mais duros para os favoritos.

Juntamente com a qualidade dos adversários, o próprio elenco americano pode trazer problemas. A montagem do time não foi tranquila. Os Estados Unidos perderam Kevin Love e Bradley Beal, um para lesão, outro para os protocolos de prevenção da Covid-19. Zach LaVine ficou de fora de ação por semanas após ter contato com o coronavírus e os três jogadores que estavam nas finais da NBA, Khris Middleton, Jrue Holiday e Devin Booker, chegaram agora na capital japonesa.

Além disso, as regras da FIBA são diferentes. E quem viu os amistosos dos EUA antes da Olimpíada viu a dificuldade que os americanos tiveram com isto. Anteriormente, a NBA era mais física que a federação internacional. Durante os últimos anos, o jogo virou. O que se viu foi a escassez de faltas que as estrelas da liga costumam receber no torneio nacional. 

Simultaneamente, o basquete internacional não tem três segundos no garrafão para a defesa. Sendo assim, fica mais fácil para times acostumados com a regra impedir infiltrações fáceis e forçar arremessos de meia e longa distância.

Felizmente, para os EUA, o entrosamento do time pareceu melhorar depois de algumas partidas. E deve melhorar ainda mais durante a competição. Mesmo assim, o ouro não é uma garantia. Vai depender muito do time se encaixar antes de uma possível eliminação.

Por Rubens Borges.

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