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Tóquio 2020

‘Tá demais, mano’, resume Giovanni Vianna sobre experiência olímpica

Em meio aos último preparativos para a estreia do skate street nos Jogos, brasileiro destaca vivência com atletas de diversas modalidades na Vila

Giovanni Vianna skate street Olimpíada
(Gaspar Nóbrega/COB)

Tóquio – “Tá demais, mano. Ficar ali na Vila Olímpica, uma experiência muito gratificante.” Foi assim que o jovem Giovanni Vianna explicou como estava sendo a vivência na Olimpíada. Com apenas 20 anos, chega longe dos holofotes, mas exalando alegria por estar vivendo os dias em Tóquio. Isso apenas do lado de fora da pista, do lado de dentro, treina forte para lapidar os últimos detalhes visando a competição que marca a estreia do skate street no programa.

Expressando-se de maneira típica de quem tem o skate street na alma, conta que acha “muito loko” dar umas voltas pela Vila, hospedagem oficial dos atletas em Jogos Olímpicos e, portanto, repleta de competidores de alta performance dos mais variados esportes, vindos de todos os cantos do mundo. “Cheguei a encontrar as meninas do vôlei, pessoal do vôlei. Acho da hora vôlei, fazia quando era menorzinho, na escola. É muito doido ver os chineses gigantes, de três metros de altura, ‘mó’ loucura, mano. Muito engraçado, acho muito ‘da hora’ isso”, fala, visivelmente contente. Chegou a tietar alguém? “Não, não. Dá vergonha”, conta, arrancando boas gargalhadas das pessoas ao redor.

O que vale é ser feliz

Giovanni Vianna, o Ruivo de Santo André, tornou-se profissional somente no ano passado, mas anda de skate desde que tinha apenas dois anos de idade. Ainda em 2020, teve uma lesão de ligamento anterior cruzado do joelho, mas se recuperou e está fisicamente pronto para competir. No Japão, treina forte, debaixo de Sol pesado, para fazer um bom papel. “Terceiro treino que a gente tem, dois dias. A gente está cada vez andando mais e pegando o jeito da pista. Estou gostando, achando bem divertido, andando com os parceiros, progredindo. Tá ‘da hora'”, diz. “É difícil, o Sol tá de matar, mas a gente está andando mesmo assim. Não tem porque dar desculpa por causa do Sol, tem de continuar andando. Não vamos parar por isso.”

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O calor exigiu algumas melhorias na pista da Olimpíada, solicitadas, e atendidas, pelo companheiro dele na seleção brasileira Kelvin Hoefler. “Eles fizeram umas paradinhas, deram uma lixadinha, e tá tudo perfeito, não tem do que reclamar”, explica. O que esperar dele nessa mesma pista, no dia da competição? “Tem de andar para se sentir bem. Se conseguir ir para a final, melhor ainda, mas o objetivo de todo mundo é ser feliz, mandar o que tem de mandar e se sentir bem depois que sair da pista.” A estreia do skate street na Olimpíada será às 20h30 de sábado (24), com final agendada para às 00h25 de domingo (25), ambos horários de Brasília.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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