Nascida em São Paulo, Letícia Bufoni mora em Los Angeles e está acostumada com o clima quente, mas o calor de Tóquio está demais até para ela. Durante o treino desta quarta-feira na pista do Ariake Urban Sports Park, onde serão disputadas as provas de skate dos Jogos Olímpicos, a temperatura chegou a 34 graus e, durante a atividade, depois de suar bastante ao fazer diversas manobras, a brasileira desabafou com os membros da comissão técnica: “Amanhã eu venho de biquini”, brincou.
Todos os atletas da delegação brasileira foram avisados a respeito do calor, mas só sentindo na pele para saber exatamente como é. “O clima tá bem quente. A gente já esperava isso, mas só na hora é que a gente percebe o quanto é difícil andar de skate no calor, mas é uma situação que todo mundo vai ter que passar por ele e o que a gente precisa saber só é se hidratar e vamos embora”, afirmou a skatista.
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Independente do calor que vai enfrentar no dia da competição, marcada para segunda-feira, Letícia Bufoni está mais do que de bem com a vida em Tóquio. Com 28 anos, a mais experiente skatista da equipe de street do Brasil, está aproveitando tudo o que pode da estreia da modalidade no programa dos Jogos Olímpicos.
“O clima da Vila está sendo sensacional. Por mais que eu ouvia muito falar sobre como seria, mas só vivendo mesmo esse momento para realmente saber. É incrível, você vai para a academia e tem atletas de várias modalidades treinando pesado. É um clima muito maravilhoso e estou muito feliz de estar aqui. Estou aproveitando cada momento e já estou ansiosa para a próxima Olimpíada”, afirmou a skatista.
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Campeã do X Games pouco antes de vir para Tóquio, Letícia Bufoni quer mais do que conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos. O resultado, para ela, é menos importante, do que a divulgação da modalidade. “Incrível poder estar na primeira Olimpíada do skate. Quando eu comecei a andar, eu nunca imaginei que um dia o skate iria me levar para os Jogos Olímpicos. Para mim, está sendo um sonho. A gente esperou tanto por esse momento e finalmente está acontecendo. Só espero poder mostrar o skate como realmente é, poder mostrar a cultura e não só vir aqui com o foco de ganhar uma medalha. Mostrar que o skate não é apenas um esporte, é um estilo de vida. Não tem essa rivalidade dentro da pista. É todo mundo amigo e quem for melhor no dia, ganha”, finalizou.