8 5
Siga o OTD

Tóquio 2020

Ketleyn Quadros e Bruninho serão os porta-bandeiras do Brasil na Olimpíada

Ketleyn Quadros, dona da 1ª medalha feminina em modalidades individuais do Brasil, e Bruninho, dono de três medalhas, serão os porta-bandeiras em Tóquio

Ketleyn Quadros e Bruninho
Wilian Lucas CBV/IJF

Está definido! Ketleyn Quadros e Bruninho serão os responsáveis por carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A judoca conquistou a primeira medalha de uma mulher em modalidades individuais do esporte brasileiro em uma Olimpíada. Já o levantador é dono de três medalhas, um ouro e duas pratas, e espera subir no pódio pela quarta fez no Japão.

“Emoção e uma honra muito grande. Me sinto um mero representante de tudo aquilo que o vôlei representa. Sou só um representante disso tudo. A ficha só vai cair quando tudo acontecer. Vai ser algo realmente muito especial e marcante. Para mim e para o vôlei é algo muito marcante. Guardei segredo durante alguns dias, a pedido das pessoas, mas quando começou a sair as minhas redes sociais explodiram”, comentou Bruninho.

-Luisa Stefani e Laura Pigossi herdam vaga e vão para os Jogos Olímpicos

“É uma emoção muito grande. Depois de 13 anos estou voltando a competir em uma edição de Jogos Olímpicos e serei a porta-bandeiras do lado do Bruninho. Estou muito feliz, com muita gratidão de ter sido lembrada. Estou muito feliz. Fico feliz em fazer parte desse grupo”, disse Ketleyn Quadros.

A decisão por duplas como portas-bandeiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio aconteceu por conta do COI (Comitê Olímpico Internacional). A edição japonesa é a mais equilibrada da história na questão de gêneros, com a presença de 48,8% das atletas classificadas sendo mulheres.

Segunda e terceira

Ketleyn Quadros entrará para a história do Brasil em Jogos Olímpicos mais uma vez. A atleta é a segunda mulher seguida do país a ser chamada para o posto, na Olimpíada do Rio de Janeiro Yane Marques, do pentatlo moderno, foi a responsável por carregar a bandeira brasileira. Além de Ketleyn e Yane, Sandra Pires, em Sydney-2000, também foi a mulher escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para tal honraria.

Em busca da quarta

Bruninho está acostumado a ir para a Olimpíada e a subir no pódio dos Jogos Olímpicos. Até o momento, o levantador tem três idas, três finais, um ouro e duas pratas. Contudo, no Japão, o atleta não terá o técnico, e pai, na beira da quadra. Apesar disso, Bernardinho foi um dos primeiros a saber da horaria. “Emocionado demais e ele faz parte disso. Seja pelo que ele fez como jogador, na seleção feminina ou na masculina. O que ele me disse foi ‘se sinta orgulhoso porque você me representa nesse processo de dedicação e luta”.

Bruninho se junta aos maiores nomes do esporte olímpico brasileiro. Já foram porta-bandeira do Brasil atletas como Torben Grael, Robert Scheidt, Adhemar Ferreira da Silva e outros. Questionado se já se via na prateleira dos maiores nomes do esporte do país, o levantador foi direto.

“Sinceramente, acho que não. Não estou na mesma prateleira que esses caras. Prefiro ver como o coletivo. Sou do vôlei e o vôlei agora tem seu primeiro atleta de quadra nesta posição. O voleibol tem o tamanho para estar aqui, eu não. Quando eu parar, eu posso parar e ver se estou no grupo de porta-bandeiras. Nada seria possível se o vôlei não tivesse o sucesso das últimas décadas”, disse o jogador.

Mais em Tóquio 2020