Imagina a sua modalidade estrear nos Jogos Olímpicos e você chegar para competir como um dos atletas favortitos ao título. Esse é o cenário que Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Tatiana Weston-Webb, Letícia Bufoni e Pedro Barros terão em Tóquio 2020. No surfe e no skate, os brasileiros fazem parte dos melhores atleta do planeta e sabem da responsabilidade que carregam. Contudo, segundo eles, não é só a parte esportiva que conta. “Queremos mostrar a essência da nossa modalidade”.
Um dos maiores nomes do skate park na atualidade, Pedro Barros sabe reconhecer que a Olimpíada e a possibilidade de representar o país em Tóquio mudou sua forma de ver o esporte. Contudo, aliado a isso e sabendo da responsabilidade que carrega, o skatista pretende usar os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 para mostrar para o mundo qual a essência da sua modalidade.
-Etapa brasileira o circuito mundial de surfe é cancelada por conta da pandemia
“É demais as coisas que estão acontecendo. Espero que a nossa participação consiga passar a essência e os valores da nossa modalidade para mais pessoas. A gente busca ser o melhor que nós podemos dentro da pista nos campeonatos, mas amamos ver os nossos amigos também conseguirem isso. Espero que as pessoas consigam olhar para o próximo com mais amor, carinho e empatia, como é no skate e no surfe”, comentou o atleta em coletiva dos atletas da “Oi”.
No mesmo esporte mas em outra modalidade, Letícia Bufoni pensa da mesma maneira. Mais experiente atleta do street feminino, a atleta de 28 anos ressalta a diferença de pressão que a idade trouxe para a sua carreira e o objetivo para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “Eu penso que a experiência me faz ter uma pressão ainda maior que as demais. A Rayssa, que tem só 13 anos, andar de skate é uma brincadeira. Comigo o skate é meu trabalho, é uma pressão por resultados, por tudo. Sei da responsabilidade, mas quero me divertir andando, assim como todos”.
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Os melhores do mundo no surfe
Na estreia do surfe nos Jogos Olímpicos, os dois melhores do mundo estão confirmados e são brasileiros. Gabriel Medina e Ítalo Ferreira são os dois últimos campeões do circuito mundial e lideram a atual temporada 2021. Contudo, no Japão, os atletas terão o inesperado pela frente. “Eu nunca surfei lá, será uma experiência diferente. No ISA Games lá foi em uma praia diferente, mas o tipo de onda não muda muito. Se a gente for qualificar, ela é bem ruim. por ser pequena e limitar muito. Mas é aproveitar tudo, dar o nosso melhor e procurar buscar a medalha, priorizando aproveitar tudo”, comentou Medina.