Campeão de quase tudo que disputou com o Taubaté e vivendo o melhor momento de sua carreira, é assim que Maurício Borges chega para a temporada de seleções de 2021. Aos 32 anos, o ponteiro chega para a seleção brasileira no melhor momento da sua carreira, segundo o próprio atleta, sabe o que esperar do Brasil nas competições. “Nós não brincamos, toda vez que entramos em um torneio temos fome de ganhar o ouro”.
Com a chegada de Lucarelli e Leal, o elenco da seleção brasileira conta agora com 20 jogadores convocados, e cinco jogadores também estão treinando como convidados em Saquarema. É desse grupo de atletas que serão escolhidos a equipe para competir na edição deste ano da Liga das Nações e na Olimpíada de Tóquio.
– Evandro e Bruno Schmidt não jogarão as próximas etapas do Circuito Mundial
Mesmo que defender a medalha de ouro conquistada na Olimpíada de 2016 seja a principal prioridade do Brasil para a temporada internacional, a seleção brasileira também buscará conquistar o primeiro título da Liga das Nações após terminar em quarto lugar nas edições 2018 e 2019.
“Com a Olimpíada chegando logo após o VNL, não sabemos no momento quais jogadores estarão jogando nas primeiras partidas, mas isso não muda nada”, disse o atacante Mauricio Borges. “O principal ponto forte do Brasil sempre foi ter um grande time de cima a baixo e quem estiver em quadra dará 130% para vencer. Nós não brincamos, toda vez que entramos em um torneio temos fome de ganhar o ouro”.
A mudança de chave
Aos 32 anos, Maurício Borges deve ter um papel de destaque no Brasil nesta temporada. Campeão olímpico do Rio 2016, o ponteirode 2m de altura conquistou reputação no time por seu forte jogo defensivo. Ele vem de uma forte temporada de clubes em que levou o EMS Taubate Funvic a conquista de quase todos os títulos que disputou. Ele também foi, pela primeira vez em sua carreira, eleito o Jogador Mais Valioso do país.
“Foi certamente uma das minhas melhores temporadas no clube, senão a melhor”, comentou Maurício Borges. “O mais importante é que agora sinto que me tornei o jogador que sempre quis ser. Sempre quis ser uma peça importante nas equipes em que jogo, mas no início da minha carreira meio que achava que a única maneira de fazer isso era no ataque. Agora vejo que as pequenas coisas que faço são muito valiosas e isso me deixa muito feliz. Foi preciso mudar de mentalidade para chegar onde estou e acho que os Jogos Pan-americanos de 2015 foram o torneio onde as coisas realmente funcionaram”.
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O Brasil estreia no Liga das Nações, que acontece em Rimini, na Itália, em uma ‘bolha’ segura de 25 de maio a 27 de junho, contra os rivais sul-americanos Argentina, no dia 28 de maio.