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Tóquio 2020

China oferece vacinas para atletas de Tóquio-2020 e Pequim-2022

vacina no Japão - Olimpíada de Tóquio

O Comitê Olímpico Chinês se ofereceu para disponibilizar doses de vacina aos participantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020 e Pequim 2022, revelou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach durante a 137ª. Sessão da entidade, realizada virtualmente nesta quinta-feira.

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“O COI recebeu uma oferta gentil do Comitê Olímpico Chinês, o anfitrião dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de Pequim-2022. A oferta é disponibilizar doses adicionais de vacina aos participantes das duas edições dos Jogos. O Comitê Olímpico Chinês está pronto, em cooperação com o COI, para disponibilizar essas doses adicionais de duas maneiras: quer seja através da colaboração com parceiros internacionais ou diretamente nos vários países onde já existem acordos relativos às vacinas chinesas. O COI vai pagar por essas doses adicionais de vacinas para a equipe olímpica e paralímpica, revelou o dirigente, reeleito presidente do COI na véspera com mandato até 2025.

Thomas Bach, no entanto, explicou que haverá contrapartidas para os países que tiverem atletas vacinados. “Para cada uma dessas doses adicionais, o COI também vai pagar por mais duas doses que podem ser disponibilizadas à população daquele país”.

Apesar do anúncio, O COI afirmou repetidamente que não vai saltar na frente dos que mais precisam de vacina e insistiu que não será obrigatório para os atletas competirem nos Jogos. Bach afirmou que a organização continua apoiando a distribuição justa de vacinas para todos os países, confirmando que a entidade assinou a declaração de igualdade de vacinas da Organização Mundial de Saúde.

Países como Lituânia, Hungria, Sérvia e Israel já estão em processo de vacinação de suas delegações olímpicas e paralímpicas. Os atletas mexicanos foram confirmados como colocados em um grupo prioritário para vacinação no mês passado. Outros Comitês Olímpicos Nacionais, incluindo os da Alemanha, Canadá, Grã-Bretanha e Itália, que decidiram não pedir que seus atletas tenham prioridade na vacinação, esperam que as vacinas estejam disponíveis antes dos Jogos.

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