Após visita de Thomas Bach, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), ao Japão, cujo assunto principal foi a vacinação dos atletas, o país-sede da Olimpíada de Tóquio-2020 resolveu embarcar na ideia de imunizar os competidores olímpicos.
Essa é uma mudança leve de postura, já que, inicialmente, o país afirmou que a vacina não seria condição para a participação olímpica. Mas com os casos em alta por lá, e uma preocupação enorme com o revezamento da tocha olímpica, eles resolveram se mexer.
Segundo o “Kyodo News”, uma carta, em nome do primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, foi enviada à Gavi, a Aliança Global de Vacinas, apoiando o desejo do COI de administrar a atletas e oficiais, principalmente de países em desenvolvimento. A Gavi surgiu de uma fundação, de Bill e Melinda Gates, que promove a saúde global fornecendo vacinas para as nações em desenvolvimento.
Essa junção de fatores leva a concluir que o país-sede da Olimpíada de Tóquio-2020, o COI e a Gavi devem unir esforços para que a vacina chegue a todos os atletas, com foco em países com pouca ou vacinação nula.
O Japão entra com fundos para essa estrutura da Gavi, onde nações tecnologicamente avançadas contribuem para a criação de vacinas. Sendo que Bach já tinha indicado que o COI estava considerando arcar com os custos da vacinação de atletas e dirigentes para Tóquio-2020 quando visitou o Japão.
Sem pop-stars
Nesta quinta-feira (10), dia em que o Japão registrou 2,973 novos casos de Covid-19, um recorde desde o começo da pandemia, foi noticiado pelo “Kyodo News” que o governo japonês quer impedir que celebridades participem do revezamento da tocha olímpica.
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Isso mesmo. O governo japonês está considerando um esquema para impedir que celebridades participem do evento e atraiam multidões. Há um medo grande pelo risco de infecção por coronavírus nessas aglomerações.
Embora os governos locais entendam a necessidade urgente de precauções contra o vírus, há divergências com a proposta do governo.