Petrúcio Ferreira, o atleta paralímpico mais rápido do mundo, não se define como favorito para os Jogos de Tóquio, que acontecerão em 2021. Em entrevista ao oitavo episódio do Jogo Duro Podcast, feito em parceria com o Olimpíada Todo Dia, o atual bicampeão mundial e campeão no atletismo paralímpico na prova dos 100m apontou os impactos da pandemia na sua preparação, mas diz estar pronto para brigar – mais uma vez – pelos lugares mais altos do pódio. Ouça o podcast!
O velocista paraibano ressaltou que conseguiu manter a forma durante o período de isolamento por meio de treinos feitos na casa de seus pais, e destacou o impacto psicológico: “Acabei encontrando um espaço onde eu fiquei longe socialmente, e nesse espaço eu consegui treinar pra manter o condicionamento físico pra voltar aos treinos sem sentir. Psicologicamente foi o maior impacto que eu tive, porque levantei várias interrogações. Se teriam os jogos, quando seriam, se daria tempo pra treinar até lá… Essas foram algumas das interrogações que eu levantei na minha mente, mas consegui manter o foco no meu objetivo, que é Tokyo. Meu objetivo não acabou, apenas foi adiado,” falou Petrúcio Ferreira.
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Mesmo somando marcas impressionantes, medalhas, títulos mundiais e olímpicos com apenas 23 anos, Petrúcio rechaça um possível favoritismo. “Chego na competição preparado para dar o meu melhor. Então, não me tenho como favorito, mas tenho que manter meu foco e sei que me preparei pra chegar bem na competição, assim como meus adversários também se prepararam. Creio que não existe esse favoritismo”.
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O episódio oito do Jogo Duro Podcast contou com a presença de Giovana Pinheiro, do OTD, além de outros entrevistados especiais. Foram eles: a também velocista Verônica Hipólito, do atletismo paralímpico, (T-38) e o diretor do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) Alberto Martins.