O Japão, país que vai sediar a próxima edição de Jogos Olímpicos, deve ter Yoshihide Suga como primeiro-ministro. Se confirmado, terá que lidar com os efeitos da pandemia e os gastos do adiamento de Tóquio-2020. Enquanto isso, as fronteiras nipônicas são abertas para atletas estrangeiros.
O ex-primeiro-ministro Shinzo Abe renunciou ao cargo por motivos de doença, em meio à críticas sobre sua gestão durante a pandemia e gastos excessivos com a preparação para Tóquio-2020.
Suga, 71 anos, era o chefe de gabinete de Abe e teve o nome oficializado pelo PLD (Partido Liberal Democrata) para a sucessão. Conseguiu ampla maioria, segundo a “Kyodo News”. Ele recebeu 377 votos, contra 89 de Fumio Kishida e 68 de Shigeru Ishiba.
Para ser confirmado, precisa ainda ser referendado pelo parlamento daquele país “É importante reconstruir a economia e, ao mesmo tempo, conter o coronavírus. Vou criar um gabinete que sirva às pessoas”, disse ao tomar posse.
Sobre a realização dos Jogos em 2021, o provável novo primeiro-ministro não disse nenhuma palavra, mas certamente será questionado em breve sobre os gastos governamentais.
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Fronteiras abertas
O governo do Japão decidiu na sexta-feira (11) que atletas estrangeiros terão sua entrada no país liberada. Segundo a “Kyodo News”, a medida foi adotada para que o treinamento dos atletas japoneses não seja prejudicado, ainda mais pensando no sucesso deles na Tóquio-2020.
Ligas japonesas de basquete, vôlei, tênis de mesa e de golfe contam com a presença massiva de estrangeiros. Sem eles, os eventos que retornam em outubro ficariam esvaziados.