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Tóquio 2020

Zé Roberto frisa importância de manter ‘chama olímpica acesa’

Exatamente a um ano da abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o técnico da seleção feminina confessou estar otimista e esperançoso

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Zé Roberto pretende montar a seleção brasileira com uma mescla de jovens com experientes em Tóquio (FIVB/Divulgação)

O técnico José Roberto Guimarães mostrou otimismo sobre a participação da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Ele foi o convidado da live no Instagram da ASICS nesta quinta-feira (23), data que marca a contagem regressiva de um ano para a abertura da Olimpíada. A pandemia de coronavírus fez o evento ser adiado, mas o treinador destacou a importância de manter a ‘chama acesa’ em suas atletas.

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“Estou bastante otimista e esperançoso que possamos fazer uma boa figura em Tóquio. Eu sempre acreditei que temos condições de montar uma seleção para jogar de igual para igual com todo mundo. Tem muita coisa boa acontecendo e acho que temos condições de se apresentar bem na Olimpíada”, afirmou Zé Roberto, que também enfatizou a importância do trabalho de motivação.

“Essa coisa do falar e de estar motivando é algo que há muito tempo estamos fazendo. Estamos conversando e tentando preparar as atletas para esse momento. Essa chama tem que estar dentro da gente. É fundamental manter viva essa chama”, acrescentou o treinador, que tem três títulos olímpicos na carreira, sendo o primeiro em Barcelona-1992, com a seleção masculina, e Pequim-2008 e Londres-2012, ambos, com a feminina.

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O encontro com o tricampeão olímpico foi mediado pela jornalista Natália Leão, co-fundadora da página de conteúdo Inspira&Transpira. Zé Roberto revelou que havia a intenção de reunir a seleção brasileira para conversas e treinos a partir do dia 3 de julho, porém, a ideia foi abortada para não colocar as jogadoras em risco.

Lado a lado com Natália

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Zé Roberto pensou em reunir a seleção brasileira, mas voltou atrás (FIVB/Divulgação)

Na época que ainda pensava em reunir as atletas, Zé Roberto chegou a fazer contato com algumas delas. O treinador manteve conversas com Gabi, que já está na Turquia, em pré-temporada com o VakifBank, e com Natália, que tem trabalhado ao lado dele em Barueri enquanto aguarda para embarcar para a Rússia, país em que jogará em 2020/21, no Dínamo Moscou.

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“Estou trabalhando todos os dias com a Natália e vendo de perto o que está acontecendo. Ela já está retornando a um ritmo bom. Estamos trabalhando há três semanas, período que ela já vinha trabalhando a parte física e fazendo fisioterapia. Depois retomamos a parte com bola. Ela já está melhorando as pernas, mas ainda vai faltar a parte especifica do conjunto, da bola e do grupo”, relatou Zé Roberto.

O treinador espera mesclar juventude com experiência nos Jogos de Tóquio. “Sempre tentamos mesclar experiência com juventude. Essa sempre foi a tônica de todas as seleções brasileiras. Precisamos ter isso sempre. E tem renovação sim, basta puxar o histórico da seleção. A Natália disputou uma Copa do Mundo com 16 anos e a Mari jogou uma Olimpíada, em que fez 37 pontos em um jogo, e só tinha 19 anos”, afirmou.

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“Muitas vezes as pessoas esquecem que sempre foi assim. O ideal é que tenhamos uma faixa de jogadoras mais experientes, outra mais intermediária e outra com mais jovens. Assim que se faz uma seleção ideal, mas nem sempre você tem renovação. Eu tenho acompanhado as seleções de base e gostaria muito de dar oportunidade às jogadoras mais jovens. Sou fã da base”, concluiu Zé Roberto.

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