Daqui exatos 365 dias, o mundo vai parar para assistir à Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Tóquio-2020, adiada por conta da pandemia de coronavírus. E para celebrar a data, o Time Nissan reuniu seus 12 atletas em uma live para lá de animada, conduzida por Ágatha Rippel, do vôlei de praia.
A seleção de estrelas que participou do bate-papo foi composta por: Ana Marcela Cunha, Ygor Coelho, Hugo Calderano, Duda Lisboa, Renato Rezende, Susana Schnarndorf, Verônica Hipólito, Petrúcio Ferreira, Clodoaldo Silva, Jane Karla e Caio Ribeiro. Eles falaram sobre os desafios da pandemia e como estão na corrida olímpica. Confira!
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“Daqui exatamente um ano, os Jogos Olímpicos e na sequência os Paralímpico irão começar. Essa live é uma forma de a gente marcar essa data tão imporante, porque a contagem regrassiva recomeçou. É um déjà vu, mas um déjà vu muito imporante”, pontuou a mediadora do bate-papo, Ágatha Rippel.
Os desafios da pandemia
De visual novo, com o cabelo loiro, Ana Marcela Cunha foi a primeira a participar da live e falou sobre o desafio que foi ficar longe das águas durante a quarentena imposta pela pandemia de coronavírus.
“Foi um momento difícil, principalmente eu, que vivo na água e esse contato é muito importante. Mas a gente foi se adaptando, aquela coisa da resiliência de passar por cima. E hoje já estamos de volta ao ambiente aquático”, contou Ana Marcela, que voltou aos treinos na reabertura do CT Time Brasil esta semana.
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Quem também falou sobre os desafios da pandemia foi Duda Lisboa, parceira de Ágatha e caçula do Time Nissan.
“Como a gente estava a distancia, eu tinha que criar desafios para tentar focar em você, no que você achava que seria bom. Foi totalmente diferente. Mas Estou feliz de estar de volta aos treinos. A rotina é o que eu mais gosto, dos desafios do dia a dia. E ter um rotina já deixa a gente mais calma. Estou feliz e mais motivada”.
Os classificados para Tóquio-2020
Dos 12 atletas do Time Nissan, apenas Clodoaldo Silva já não compete mais e é o mentor dessa seleção. E destes 11, seis estão classificados para Tóquio-2020. São eles: Ágatha e Duda, Ana Marcela Cunha, Caio Ribeiro, Hugo Calderano e Petrúcio Ferreira.
Em meio à pandemia, ter a vaga garantida é um alívio e dá tranquilidade para que eles continuem treinando, com foco no objetivo. “Vaga garantida, cabeça na água e treino. É bom (já estar classificado), você consegue fazer um planejamento e chegar na competição principal estando 100%. Então ter me classificado há um ano e ter mais esse ano agora me dá muita confiança”, disse Ana Marcela Cunha.
E a sensação de garantir o seu lugar em uma Olimpíada não tem preço. E Duda Lisboa, aos 21 anos, teve esse prazer no ano passado, ao lado de Ágatha, que foi medalha de prata na Rio-2016, assim como Caio Ribeiro.
“Foi uma grande felicidade conquistar essa vaga. A gente vinha lutando poir isso e esse sempre foi o foco desde o início da parceria. Isso dá um conforto por causa da pandemia, mas a gente ja começou os treinos juntas, focando na Olimpíada”.
“Cosegui classificar nosso país na canoagem e está tudo dominado”, concluiu Caio Ribeiro.
Na busca pela vaga
Os outros cinco atletas ainda não garantiram a classificação para Tóquio-2020, mas estão muito perto disso. A situação só fica um pouco mais complicada por causa da pandemia de coronavírus, que ainda causa muitas indefinições no cenário mundial. É o que fala Susana Schnarndorf, a mais experiente do Time Nissan, com 52 anos.
“A gente ficou sem chão quando entramos de quarentena, se a Paralimpíada ia acontecer eese ano ou não, ficamos sem piscina… Com essa confusão toda, a gente nem teve a seletiva (da natação). Então a gente ficou meio perdido esse ano, não competiu oficialmente, então ninguém está rankeado… Eu já fiz o índice, mas preciso repetir para garantir a vaga e vamos continuar treinando”.
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Jane Karla, por sua vez, conquistou uma vaga para o Brasil no tiro com arco paralímpico. A vaga, no entanto, é do país, que depois escolhe seu representante, o que não aconteceu ainda por causa da pandemia.
“A gente está torcendo. E minha filha também garantiu a vaga para Tóquio no tênis de mesa. Então estou aqui na torcida e vai ser muito bacana”.
Com um pé em Tóquio
Ygor Coelho, do badminton, e Renato Rezende, do ciclismo BMX, estão muito perto da vaga e é provável que eles garantam a classificação para Tóquio.
“Minha classificação parou em março, mas to em 23º no ranking e vão 40 atletas para a Olimpíada. E ano que vem volta o perido olímpcio em janeiro. Essa é uma pausa, um momento de recuperação para voltar com tudo ano que vem”, disse Ygor.
“A gente ainda náo tem um calendáiro, o Mundial foi cancelado… Então não sabemos o que vai ser, mas estou me preparando para o que vier e tenho a tranquilidade de estar liderando a classificação. O importante é estar sempre pronto para o que vier”, completou Renato.
Por fim e tão importante quanto todos os outros, Verônica Hipólito, sempre bem-humorada e brincalhona, também não conseguiu ainda a vaga para Tóquio-2020. “Ainda, porque eu vou me classificar”, garantiu a paratleta de 24 anos.
O Time Nissan
O Time Nissan se define como uma família e completa oito anos em 2020. E como bem disse Ágatha: “se a gente tivesse que colocar um adjetivo para esse time seria: diversidade”. São seis homens e seis mulheres, com idades de 21 a 52 anos e nove esportes diferentes, entre olímpicos e paralímpicos.
Ao todo, esse time recheado de estrelas já conquistou 155 medalhas internacionais, sendo 83 de ouro, 38 de prata e 34 de bronze. Além disso, são 18 medalhas em mundiais, 10 recordes mundiais e 14 títulos de melhor do ano em sua modalidade no Brasil e cinco no mundo.