O Comitê Olímpico Internacional (COI) continua totalmente comprometido com a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, e está considerando vários cenários para que eles ocorram com segurança, disse nesta quarta (15) o presidente da entidade, Thomas Bach.
Em março, o Japão e o COI adiaram os Jogos de Tóquio até 2021 por causa da pandemia global de covid-19. Desde então, os organizadores falaram em tentar simplificar o evento, que deveria começar em 24 de julho, para reduzir custos e garantir a segurança dos atletas.
Bach disse que a comissão de coordenação do COI relatou “muito bom trabalho em andamento” e que mais detalhes seriam dados a uma sessão completa do COI, que será realizada por videoconferência na sexta (17).
Totalmente comprometido
“Continuamos totalmente comprometidos em celebrar Tóquio 2020 em julho e agosto do próximo ano”, disse Bach a repórteres em uma teleconferência. “Todo o COI está seguindo o princípio que estabelecemos antes do adiamento [em março] de que a primeira prioridade é a segurança de todos os participantes”, declarou o dirigente.
“Continuamos a ser guiados pelos conselhos da Organização Mundial da Saúde [OMS] e, com base nesses conselhos, estamos preparando vários cenários […]. Não sabemos a situação da saúde daqui a um ano”, disse.
Bach afirmou que realizar um evento sem a presença de espectadores era claramente algo que o COI não queria: “Estamos trabalhando para uma solução que, por um lado, proteja a saúde de todos os participantes e, por outro lado, também reflita o espírito olímpico”, acrescentou.
Jogos da Juventude
O dirigente também afirmou que o COI decidiu adiar os Jogos Olímpicos da Juventude, inicialmente programados para acontecerem em 2022 em Dacar, para 2026. A decisão foi tomada junto ao país-sede, Senegal.
“Isso permite que o COI e os comitês olímpicos nacionais planejem melhor as atividades que foram fortemente afetadas pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de 2020 e o subsequente adiamento de outros grandes eventos esportivos”, concluiu.