A BWF (Federação Mundial de Badminton) está realizando ajustes em seu calendário depois dos adiamentos e cancelamentos causados pela pandemia de coronavírus. Na semana passada, a entidade divulgou a nova programação de torneios para 2020. E nesta quarta-feira (27) a instituição máxima da modalidade atualizou as regras de classificação para a Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio.
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“Embora nosso objetivo seja voltar com os torneios internacionais ainda em 2020, optamos por retomar o processo de qualificação olímpica e paralímpica apenas em 2021 para garantir que as restrições de viagens e outros impactos relacionados ao coronavírus interfiram. Consideramos que essa é uma solução justa para todos os atletas. A realização desses torneios será nossa principal prioridade”, disse Thomas Lund, secretário-geral da BWF.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio foram adiados para 2021 e serão disputados no período de 23 de julho a 5 de setembro. Para confirmar suas novas normas de classificação, a BWF contou com as aprovações do COI (Comitê Olímpico Internacional) e do IPC (Comitê Paralímpico Internacional).
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Os Jogos Olímpicos acrescentaram um segundo período de qualificação, começando em 4 de janeiro de 2021 e acabando no dia 2 de maio de 2021. Todos os pontos do ranking que foram conquistados em eventos concluídos durante o período de qualificação olímpico original serão mantidos na lista de classificação para os Jogos de Tóquio.
Novo período de qualificação da Paralimpíada
Em 2020, o classificatório para os Jogos Paralímpicos teve apenas um torneio que estava na lista de qualificação que foi cancelado devido ao coronavírus. O evento da Espanha deste ano foi incluído no calendário de 2021 e será inserido no período de 1º de janeiro a 28 de março de 2021, porém, ainda sem data definida para sua realização.
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“Essa mudança permitirá que os jogadores concluam sua corrida planejada para a qualificação paraolímpica. Também permitirá que os jogadores cumpram os critérios de elegibilidade, conforme estabelecido nos regulamentos, que são no mínimo três torneios”, acrescentou Lund, atual dirigente da BWF e ex-jogador da Dinamarca.
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Os atletas que ganharam pontos no ranking em competições finalizadas dentro do período de qualificação paraolímpico serão mantidos na lista do Ranking Paraolímpico de Corrida para Tóquio. A BWF ainda trabalha em um novo modelo para o descongelamento dos rankings mundiais para evitar qualquer queda extrema de pontos que afetaria sua estrutura. A entidade deve divulgar em breve as datas dos torneios de 2021.
Brasileiros e o caminho para Tóquio
Os torneios internacionais de badminton estão suspensos desde meados de março por causa do coronavírus. A situação fez com que a Federação Mundial de Badminton (BWF) tomasse a decisão de congelar o ranking mundial com as posições apresentadas na lista divulgada no dia 24 de março. Com isso, o brasileiro Ygor Coelho permanece entre os 50 melhores da modalidade, mais precisamente como 49º do mundo.
O segundo brasileiro melhor posicionado no ranking é o Jonathan Matias, na 312ª colocação. Gabriel Cury é o terceiro, na 329ª posição, e Artur Pomoceno o quarto, no 333º lugar. Entre as mulheres, a melhor atleta do país é a Fabiana Silva, na 68ª colocação. Em seguida aparece a Jaqueline Lima, na 100ª posição. Samia Lima surge na sequência, no 125º lugar.
O Brasil também pode garantir vagas tanto nas duplas masculinas quanto nas femininas. Entre os homens, Fabrício Farias e Francielton Farias ocupam a 57ª posição. Já entre as mulheres, Jaqueline Lima e Samia Lima aparecem na 47ª colocação no ranking. Nas duplas mistas, Fabrício Farias e Jaqueline Lima estão em 49º lugar.
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Os Jogos Paralímpicos de Tóquio serão os primeiros com a participação do badminton. Os atletas foram classificados em classes para garantir justiça na competição. A modalidade foi dividida em seis classes esportivas: WH 1, WH 2, SL 3, SL 4, SU 5 e SH 6.