Michael Phelps está preocupado com a saúde mental dos atletas depois do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio por conta da pandemia de coronavírus.
Recordista em medalhas olímpicas, com 28, sendo 23 ouros, o ex-nadador tem histórico de depressão, agravado após Londres-2012, quando se aposentou pela primeira vez.
“É a nossa vida e tentei imaginar como estaria emocionalmente agora se ainda estivesse competindo. É realmente difícil de entender. Você passa por um processo durante quatro anos. Sabemos exatamente quando isso vai acontecer, e nosso corpo está pronto para isso, e então temos que esperar”, disse.
“Se você estiver em uma situação em que precisa de ajuda, entre em contato e peça ajuda”, completou Michael Phelps em entrevista à NBC em que evidenciou sua preocupação com a saúde mental dos atletas.
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Depressão
Com 34 anos, ele anunciou aposentadoria definitiva após os Jogos Olímpicos Rio-2016, quando ganhou cinco ouros e uma prata. Dois anos depois, o ex-atleta concedeu uma entrevista à CNN e revelou que ainda sofria com a doença.
Para superar essa questão de saúde mental, o ex-nadador tem contado com o auxílio da família e de um profissional. Na mesma entrevista, o campeão olímpico ainda contou que passou por momentos em que não queria mais estar vivo como resultado de seu quadro de depressão.
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) resolveu pela mudança de data dos Jogos Olímpicos de Tóquio devido ao avanço mundial de contágio do coronavírus, impossibilitando uma preparação adequada para a competição.
Com a remarcação, a Olimpíada será realizada em 2021, entre 23 de julho e 8 de agosto, portanto, os atletas terão pouco mais de um ano para se prepararem visando o evento.