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Tóquio 2020

Camila Brait aprova adiamento da Olimpíada para o próximo ano

Em live veiculada no instagram oficial de seu clube, a jogadora revelou o sonho de participar dos Jogos Olímpicos

Camila Brait e a filha Alice
Isolamento aproxima ainda mais Camila Brait de sua filha Alice (Arquivo Pessoal)

A jogadora de vôlei Camila Brait aprovou a decisão do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021. A informação foi divulgada nesta terça-feira (24) pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Em Sacramento, interior de Minas Gerais, a atleta está na casa de seus pais cumprindo quarentena juntamente com o marido Caio e a filha Alice. O desejo de disputar a Olimpíada em 2020 foi adiado devido à pandemia de coronavírus.  

“Foi a melhor decisão a ser tomada nesse momento crítico que estamos vivendo. Os atletas estavam sendo prejudicados tendo que ficar em casa sem poder sair para treinar. Em 2021 todo mundo terá um tempo maior para se preparar e poder chegar na Olimpíada e dar seu máximo. O momento agora é de ficar em casa e de se cuidar para que esse vírus não se propague ainda mai. Espero que todos fiquem bem o mais rápido possível”, afirmou a líbero.

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Em live realizada pelo perfil oficial do Osasco Audax/São Cristóvão Saúde no instagram, a defensora respondeu sobre o título que deseja conquistar e ainda não tem. “Todo atleta sonha em jogar uma Olimpíada e comigo não é diferente. O sonho de estar lá continua de pé e vou fazer de tudo para que possa se realizar. Depois, estando lá, o resto é consequência”, destacou a atleta.

Treinos e cuidados no isolamento

Com a Superliga cancelada e sem poder fazer treinos em quadra, a defensora tem feito exercícios passados por Marcelo Vitorino, preparador físico de seu clube. “Fico em contato direto com o Marcelo e ele passou vários exercícios. Só tenho que enaltecer o clube pelas orientações e por preservar nossa saúde. Agora é fazer a nossa parte e seguir o programa de treinos em casa para manter o condicionamento físico”, disse Brait.

Camila Brait veste a camisa do Osasco desde 2008 (Foto: João Pires/Fotojump)

Brait foi destaque na recepção nesta edição da Superliga, liderando as estatísticas com 70% de aproveitamento. Em isolamento, a atleta tem que mostrar “liderança” em casa.

“É muito importante ficar em casa. Meu pai (Celso) vai fazer 60 anos e minha mãe (Cleides) tem 52 e não tenho deixado nenhum dos dois sair. Cada um tem que fazer a sua parte, se cuidando para não propagar ainda mais esse vírus. Lavem bem as mãos, fiquem em casa e se cuidem para esse surto passar de uma vez por todas. Daqui a pouco a gente vai poder ver novamente quem a gente ama e esse reencontro será ainda mais gostoso”, comentou a jogadora.

Atenção toda para a filha

No momento, a missão de Brait tem sido administrar a energia de sua filha Alice, de dois anos. “Aqui em casa o quintal tem bastante espaço para brincar com a Alice. Então conseguimos interagir bastante com ela para distraí-la, já que é uma criança hiperativa e parece que está sempre ligada nos 220v. Tem sido divertido passar mais tempo com ela, pois no dia a dia não tenho esse tempo e nessa idade cada dia é uma nova descoberta. Essa aproximação é importante tanto para ela quanto para nós. Brincamos de bola, de colorir, de cabaninha, de andar de bicicleta e na piscina”, contou.

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A inquietude de Alice não permite que Camila Brait faça alguma outra atividade sem a filha. “Tento assistir seriado, mas a Alice não deixa. A maior parte do tempo são atividades com ela. Os entretenimentos são os desenhos infantis, com chance zero de assistir algum filme”, finalizou.

Camila Brait veste a camisa de Osasco desde 2008 e pelo clube suas conquistas mais relevantes foram as da Superliga (2009/10 e 2011/12) e do Campeonato Mundial de Clubes (2012). Pela seleção brasileira, a jogadora guarda com carinho a medalha de bronze do Campeonato Mundial de 2014, quando foi titular durante toda a competição.

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