A Federação de natação dos Estados Unidos (USA Swimming) e o órgão responsável pelo atletismo do país (USA Track & Field) solicitaram que o Comitê Olímpico e Paralímpico do país (USOPC) peça junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 12 meses, devido à crise que pandemia coronavírus está causando no mundo.
“Todos estão experimentando perturbações inimagináveis apenas alguns meses antes dos Jogos Olímpicos, o que põe em dúvida a igualdade de condições para todos. Nossos atletas estão sob tremenda pressão, estresse e ansiedade, e sua saúde mental e bem-estar devem estar entre as maiores prioridades nesse momento” disse Tim Hinchey, chefe da natação dos Estados Unidos em carta à Sarah Hirshland, diretora executiva do Comitê Olímpico e Paralímpico americano.
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Max Siegel, chefe da entidade responsável pelo atletismo, também enviou um documento ao órgão máximo do esporte de seu país compartilhando do pedido de suspensão. “Que o USOPC, como líder dentro do Movimento Olímpico, use sua voz e fale pelos atletas”.
O posicionamento das duas entidades é um ponto relevante na crise criada pela pandemia do coronavírus e o impacto na Olimpíada de Tóquio. Os dois esportes representaram 65 das 121 medalhas e 175 de 554 atletas dos Estados Unidos na Rio-2016.
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O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos por intermédio de Sarah Hirshland, diretora executiva, e Susanne Lyons, presidente do conselho de administração, enviaram uma declaração conjunta pelo adiamento. Nela, falam de uma importante reunião com o COI na próxima semana. “Tenha certeza de que estamos deixando suas preocupações claramente conhecidas. Estamos incentivando os atletas a colocarem a segurança deles em primeiro lugar e que sigam as orientações das autoridades de saúde”, disse o comunicado em resposta a Hinchey.