Com base na situação atual relacionada à epidemia COVID-19, a União Ciclística Internacional anunciou no domingo (15), medidas buscam alterar a disputa por pontos e a data limite do ranking que definirá as últimas vagas do ciclismo para Tóquio.
Todas as classificatórias para os eventos do calendário internacional, em todas as modalidades, estão suspensas, de 15 de março de 2020 e até novo aviso, mas pelo menos até 3 de abril de 2020, congelando a disputa por pontos durante este período.
No que diz respeito ao procedimento de qualificação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, que ainda está em andamento para a mountain bike, BMX Racing, BMX Freestyle e para-ciclismo de estrada, a UCI tomou a decisão de pedir ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) que o período de qualificação seja interrompido, e que o ranking seja retroativo a 3 de março de 2020.
Sendo assim, o ranking de 3 de março seria usado para a distribuição das vagas restantes para essas modalidades.
Antes do coronavírus, o ranking fecharia em 11 de maio para o BMX Freestyle, em 27 de maio para o mountain bike, em 1 de junho para o BMX Racing e em 7 de junho no para-ciclismo de estrada. O período de qualificação já foi concluído para o ciclismo de estrada, ciclismo de pista e de pista no para ciclismo.
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O campeonato mundial de BMX, evento importante para as vagas de qualificação olímpica, ainda está agendado para Houston nos dias 30 e 31 de maio. O último evento de qualificação no BMX freestyle deveria ocorrer em Hiroshima em abril, mas foi adiado.
O próximo evento de montain bike, com pontos de qualificação olímpica, em Portugal, em abril, foi adiado.
O presidente da UCI, David Lappartient, declarou: “A situação internacional ligada ao coronavírus acelerou-se muito recentemente, especialmente na Europa, o que levou as autoridades a tomar medidas drásticas que têm um grande impacto em nosso esporte em particular. Perante esta situação sem precedentes e em mudança, devemos adaptar e tomar as medidas necessárias para garantir, tanto quanto possível, a segurança das pessoas em nossos eventos e a equidade esportiva. Com as fortes decisões tomadas em relação ao Calendário Internacional da UCI e ao procedimento de qualificação olímpica, estamos fornecendo as respostas esperadas para as pessoas em nosso esporte. Os desafios que enfrentamos à luz da situação atual exigem que todos os membros da família do ciclismo e do movimento olímpico sejam inovadores, fortes e unidos. ”