Único representante do Brasil no tiro esportivo nos Jogos Paralímpicos, Alexandre Galgani disputou sua primeira prova na madrugada desta segunda-feira. Com 622 pontos somados após seis sessões de tiros, o atleta terminou na 22.ª colocação entre 28 competidores na carabina de ar 10 m. Apenas os oito primeiros se classificaram para a final.
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Alexandre Galgani precisava ter somado pelo menos 9,4 pontos a mais para se classificar. O francês Tanguy Forest fez 631,4 e garantiu a última vaga para a final ao ficar na oitava colocação da classificatória da carabina de ar 10 m.
É a segunda Paralimpíada da carreira de Alexandre Galgani. Na Rio-2016, seu melhor resultado foi o 24.º lugar na carabina deitado. Ou seja, o desempenho de Tóquio foi o melhor dele em Jogos, mas ele ainda vai disputar mais duas provas no Japão.
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Na noite de terça-feira, ele encara a carabina deitado 10 m, mesma prova que ele disputou na Rio-2016, e, na madrugada de sábado, ele compete na carabina deitado 50 m.
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Alexandre Galgani começou no tiro esportivo paralímpico em 2013, quando conheceu o treinador da seleção brasileira, James Neto, e foi a Curitiba para receber orientações sobre a modalidade. Ele ficou tetraplégico aos 18 anos ao mergulhar em uma piscina e bater com a cabeça no fundo dela, sofrendo uma lesão na coluna.