O ano de 2021 de Marcus D’Almeida foi simplesmente fantástico. Maior nome do tiro com arco do Brasil na história, o atleta voltou a figurar entre os primeiros do ranking mundial ao fim da temporada. Isso aconteceu porque Marcus conseguiu resultados históricos para o país na modalidade.
“2021 foi um ano fantástico. Todas as provas que eu fiz eu fiquei no Top10. Fui o nono na Olimpíada de Tóquio, venci o campeão mundial, fiquei com o vice no Mundial. Voltei para as cabeças, sou o sétimo no ranking mundial, estou onde eu sempre quis e agora eu quero mais. Sei que agora é mais difícil, porque a diferença entre as posições é menor, e para tirar essa diferença eu vou precisar medalhar em etapas da Copa do Mundo. A cada competição vai ser mais difícil, mas isso é mais legal porque mostra que eu estou mais pronto e preparado”.
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As conquistas e o tamanho dos feitos, no Mundial e nos Jogos Olímpicos, fez com que Marcus D’Almeida fosse, mais uma vez, eleito o melhor atleta do tiro com arco do país em 2021, a sexta vez na carreira do arqueiro de 23 anos. “Significa muito trabalho duro e que estou no caminho certo, escrevendo essa história tão bonita na minha carreira e na história do tiro com arco. Estou muito feliz, esse título representa ser o melhor do Brasil mas esse ano eu também fui o vice-campeão mundial, faltou pouco para o Brasil ser o melhor do mundo. Esse troféu representa muito na minha carreira”.
O futuro
Pela forma como terminou o ano de 2021, podemos dizer que Marcus D’Almeida vive o melhor momento da sua carreira. Isso, somado ao ciclo olímpico mais curto até Paris, faz com que o brasileiro já se prepare para os próximos desafios de 2022.
“Eu não vejo com muita diferença (em ter um ciclo menor), até porque eu terminei o ano bem. Ano que vem tenho quatro etapas de Copa do Mundo, teremos os Jogos Sul-Americanos, os jogos Pan-Americanos. Teremos aquele primeiro degrau para começar a caminhada para os Jogos Olímpicos. Acho que seria diferente ou estranho se não tivesse nada e do nada já estivesse na Olimpíada. Como não tem, você meio que aquece durante o ciclo”.
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Visando o caminho até Paris, Marcus D’Almeida não esconde que algumas coisas que aconteceram em 2021 o mitvam ainda mais. Além delas, outras coisas, que vão mudar um pouco a rotina do atleta em 2022, também o deixam otimista para os próximos anos de sua carreira.
“Primeiro o Mundial. Eu ganhei do número 1 do mundo. Depois, as mudanças. Eu tenho um técnico novo chegando, que treinava a seleção inglesa e saiu de lá para vir para cá, estou muito alinhado com o meu preparador físico, com a minha nutricionista, minha psicóloga e eu nunca me senti tão preparado. A vida demora para você entender o que você quer, o que você procura e eu achei uma boa parte disso”.