Na sexta-feira, Alejandro Giammattei, presidente da Guatemala, fez um discurso anunciando o fechamento da fronteiroa para pessoas vindas do Brasil, da África do Sul, da Grã Bretanha e da Irlanda do Norte por causa da pandemia do coronavírus. A decisão pegou de surpresa a seleção brasileira, que estava concentrada em Maricá, interior no Rio de Janeiro, na sede da Confederação (CBTarco), de malas prontas para viajar no dia seguinte e disputar a etapa da Copa do Mundo de tiro com arco, que começa nesta terça-feira, na capital do país da América Central.
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O Brasil participaria da Copa do Mundo de tiro com arco com as equipes masculina e feminina do arco recurvo. Estavam prontos para viajar, Marcus D’Almeida e Ane Marcelle dos Santos, que estão classificados para os Jogos Olímpicos, além de Sarah Nikitin, Ana Luiza Caetano, Bernardo Oliveira e Marcelo Costa.
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Para piorar, a CBTarco anunciou nesta segunda-feira que o Brasil vai ficar de fora também da etapa de Lausanne da Copa do Mundo de tiro com arco, marcada para acontecer entre 17 e 23 de maio, e do Ranking Series de Medellín (3 e 9 de maio) em razão de restrições de viagens para brasileiros por causa da pandemia do novo coronavírus.
A impossibilidade de disputar duas etapas de Copa do Mundo de tiro com arco prejudica muito a preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos. Marcus D’Almeida conquistou a vaga com a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos, enquanto Ane Marcelle foi campeã do Pré-Olímpico das Américas no mês passado. Além das competições individuais, os dois vão participar juntos da dupla mista, que estreia no programa dos Jogos em Tóquio.