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Tênis de Mesa

Bruna Takahashi define Top10 e ouro no Pan como metas de 2025

Em entrevista exclusiva, Bruna Takahashi avalia 2024 e mostra motivação para subir no ranking mundial na nova temporada

Na imagem, Bruna Takahashi, do Brasil em ação no Campeonato Mundial por Equipes.
(Foto: WTT)

Bruna Takahashi estreia em 2025 nesta quinta-feira (9). A brasileira participa do WTT Star Contender Doha, no Qatar, e vai à mesa às 12h10 (horário de Brasília), diante da mesa-tenista espanhola Maria Xiao. A partida será válida pela segunda rodada da competição e a atleta paulista quer ter um começo de ano melhor do que em 2024, quando não foi bem no mesmo torneio. Em conversa exclusiva com o Olimpíada Todo Dia (OTD), a melhor jogadora do país na atualidade, 18ª colocada no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), contou suas metas para a temporada.

“Sobre 2025, uma das minhas metas sempre foi ser top 10 e continuará sendo. Mas, passo a passo, eu gostaria de entrar primeiro no top 15 e conseguir me manter, pois é mais difícil se manter do que conseguir chegar no ranking. Acredito nisso porque sempre tem vários torneios e a troca de posição no ranking é constante. No ano passado, eu consegui ficar no top 20 por alguns meses, então foi muito importante para mim, já que nunca tinha conseguido esse feito”, afirmou Bruna Takahashi ao OTD.

“Além de entrar no top 15 e de, passo a passo, chegar no top 10, em 2025 vai ter o Pan-Americano também e uma das minhas metas é sempre ter energia e o profissionalismo de chegar bem e tentar conquistar o ouro no individual”, completou a jogadora de 24 anos, natural de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A atleta entra no ano vigente bastante empolgada. “Terminei bem o ano 2024 e estou com bastante motivação para seguir firme para 2025”, ressaltou Bruna Takahashi.

Avaliação sobre 2024

Bruna Takahashi, 18ª do ranking mundial, mostrou sua capacidade com exibições marcantes ao longo do mês de outubro e novembro na Liga Francesa de tênis de mesa. Com bastante consistência e potencial de dominar momentos importantes do jogo, a jogadora brasileira teve um papel determinante no êxito do Alliance Nîmes-Montpellier. Ela chegou ao clube francês recentemente em um ano que teve também os Jogos Olímpicos de Paris-2024 e outros eventos importantes. A atleta avaliou sua temporada passada como ‘especial’.

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“Foi um ano especial em questão de campeonatos e experiências. Teve a Olimpíada, onde gostaria de ter ido mais longe, mas dei todo tipo de energia e tática que poderia ter dado. Então, mesmo que tenha perdido na segunda rodada, é sempre um evento especial de jogar. No começo do ano, joguei Doha e fui mal. O que acabou sendo difícil porque quando você começa mal, apesar de saber que ainda tem o resto do ano pela frente, a expectativa está mais alta do que o normal. Mas, logo depois, já teve Mundial por equipes e conseguimos resultado histórico e inédito para o Brasil”, lembrou Bruna Takahashi.

No Campeonato Mundial por equipes, o time feminino, formado por Bruna Takahashi, Giulia Takahashi e Bruna Alexandre levou o Brasil até a fase de oitavas de final, quando foram derrotadas para a Coreia do Sul, seleção da casa, já que o evento aconteceu em Busan. Apesar do revés para as sul-coreanas, a melhor brasileira do ranking mundial conquistou vitória importante. “Consegui ganhar da Shin Yubin e de outras jogadoras muito fortes. Acho que foi ali que comecei a andar um pouco mais e ficar mais positiva com meus resultados”, enfatizou Bruna Takahashi ao OTD.

Pan-Americano e Liga Francesa

Mais adiante, após Doha, Mundial por equipes e Jogos Olímpicos de Paris-2024, Bruna Takahashi destacou o Campeonato Pan-Americano de tênis de mesa e o início da caminhada no novo clube. Já na chave feminina do Pan da modalidade, a jogadora brasileira perdeu a final para Adriana Diaz, atleta de Porto Rico, e ficou com a medalha de prata. Já nas duplas mistas, Bruna Takahashi e Hugo Calderano finalizaram a participação deles com a prata.

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“O Pan-Americano foi muito especial, principalmente por ter jogado dupla mista com o Hugo (Calderano) e ficado em segundo lugar. Lógico que sempre quero ganhar o Pan-Americano, pois é um evento muito importante para mim como atleta, mas dei o meu melhor. E também comecei a jogar Liga Francesa, que está sendo muito diferente, com mais viagens. Estou gostando muito, está sendo bem legal, perdi apenas um jogo até agora. Fui a melhor do mês em outubro e novembro”, finalizou Bruna Takahashi.

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