Paris – História completa! Menos de um mês depois de competir nos Jogos Olímpicos, a brasileira Bruna Alexandre fez sua estreia na Paralimpíada de Paris-2024, nesta quinta-feira (29). Ela jogou com Paulo Salmin na chave de duplas mistas da classe XD17 e não teve grandes trabalhos para vencer os suecos Johnas Hansson/Anja Handen por 3 sets a 0 (11/1, 11/4 e 11/8). A parceria chegou nas quartas de final e está a uma nova vitória de garantir medalha, uma vez que não há disputa de terceiro lugar no tênis de mesa paralímpico.
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Bruna Alexandre é uma atleta olímpica e paralímpica. Ela teve o braço direito amputado ainda quando era bebê, por conta de uma infecção gerada por uma vacina mal aplicada. A catarinense de 29 anos esteve nas Paralimpíadas do Rio-2016 e Tóquio-2020, em que conquistou duas medalhas em cada uma, mas só teve a oportunidade de disputar as Olimpíadas neste ano, em Paris-2024. Ela fez um jogo na disputa por equipes mistas, ao lado das irmãs Bruna e Giulia Takahashi.
Agora, na Paralimpíada da capital francesa, Bruna Alexandre está presente em três disputas. E a primeira em que entrou em ação foi a de duplas mistas, junto com Paulo Salmin, repetindo uma parceria que foi campeã mundial da classe XD17 em 2022. Os brasileiros não tomaram conhecimento de Jonas Hansson/Anja Handen e fizeram um jogo dominante, ganhando por sets diretos. No primeiro, eles chegaram a abrir 10/0 e venceram por 11/1. Os suecos melhoraram na segunda parcial, mas os brasileiros ganharam por 11/4. Por fim, Bruna e Paulo venceram por 11/8 no terceiro.
Perto da medalha
Com a vitória, Bruna Alexandre e Paulo Salmin se garantiram nas quartas de final da competição. Assim, estão a uma nova vitória de assegurar no mínimo a medalha de bronze. Eles enfrentarão os ucranianos Viktor Didukh/Iryna Shynkarova já nesta sexta-feira (29), às 06h (horário de Brasília). Bruna e Paulo formam a segunda dupla mais bem ranqueada do torneio. Danielle Rauen e Luiz Manara também estão nas quartas de final desta competição.
Bruna ainda competirá na disputa individual da classe 10, em que é a atual medalhista de bronze mundial e vice-campeã paralímpica, e na disputa de duplas femininas da classe XD20, ao lado de Danielle Rauen. A brasileira pode sair de Paris com sete medalhas paralímpicas no currículo.
