Paris – A equipe masculina do Brasil foi derrotada pela França nas quartas de final e encerrou a participação na disputa olímpica do tênis de mesa. O time da casa, atual vice-campeão mundial, venceu por 3 a 0, em confronto realizado nesta quarta-feira (7), na Arena Paris Sul 4. A partida marcou o reencontro de Hugo Calderano com Felix Lebrun, atleta que superou o brasileiro na disputa individual pelo bronze.
A revanche do brasileiro contra o jovem de 17 anos anos foi o segundo confronto. A disputa começou com as duplas Guilherme Teododo/Vitor Ishiy e Simon Gauzy/Alexis Lebrun. O primeiro set foi equilibrado, mas os anfitriões encaixaram uma sequência de ataques para fechar em 11/8. Já no segundo, os franceses abriram 5 pontos de vantagem, viram a diferença cair para dois pontos, mas fecharam em 11/9. A dupla que é 15ª colocada no ranking mundial teve mais segurança na última parcial, que venceu por 11/6.
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Reencontro
Foi, então, a vez da revanche de Calderano contra Felix Lebrun. O medalhista de bronze começou melhor a partida e venceu o primeiro set por 11/6. A parcial seguinte começou com bons ralis e Calderano com a iniciativa de acelerar o jogo. A estratégia deu certo num primeiro momento, mas o número 5 do mundo logo se recuperou e venceu por 11/7.
O adolescente de 17 anos teve mais dificuldades na terceira parcial. Calderano chegou a abrir 8/4, deixou o francês chegar, mas venceu por 13/11. Mas Felix Lebrun dominou o quarto set e fechou em 11/6, em partida que durou em 24 minutos.
Para o confronto final, Vitor Ishiy foi o representante brasileiro. Ele teve pela frente Alexis Lebrun, número 18 do ranking da WTT. O francês se impôs na primeira parcial para vencer por 11/6. O segundo set foi mais equilibrado, com ralis vencidos por ambos. Ishiy cresceu no jogo e fez 11/9. Mas o francês voltou a se impor nas parciais seguintes e fechou em 11/5 e 11/7.
“A gente poderia ter feito um bom jogo de dupla. Se a gente consegue uma vitória, com certeza o resultado seria diferente. Mas também, pensando mais amplamente, a gente tem que sair positivo daqui. Chegamos em umas quartas de finais por equipe, igualando o melhor resultado do Brasil, que foi em Tóquio”, analisou Guilherme Teodoro.
Hugo Calderano corroborou com o discurso do companheiro e exaltou o clima em torno do tênis de mesa na França. “A gente sabia que seria muito difícil contra a França, eles têm uma equipe muito forte, os três jogadores são fortíssimos. Mas eu acho que foi uma emoção bem grande jogar aqui nessa Olimpíada em geral, jogar com tanta gente, um público tão apaixonado por tênis mesa”, concluiu.
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