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Tênis de Mesa

Confederação Brasileira de Tênis de Mesa moderniza estatuto

CBTM/Divulgação

Novo estatuto amplia a participação de atletas, técnicos, árbitros e clubes nas decisões do tênis de mesa brasileiro 

Em reunião da Assembleia Geral, realizada na última sexta-feira (6), na sede da entidade, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa aprovou mudanças importantes no seu estatuto. Entre as mais importantes, está a ampliação da voz dos atletas nos processos decisórios, assim como dos clubes, técnicos e árbitros.

O documento é um dos mais modernos e elaborados do esporte brasileiro e foi aprovado por unanimidade. As adaptações ao Estatuto já estão adequadas ao previsto na portaria 115 do Ministério do Esporte, aprovada na última quarta-feira.

O antigo estatuto previa a participação de apenas um atleta da comissão de atletas do tênis de mesa. A partir de agora, serão nove os atletas com direito a voto na Confederação. Os clubes, os técnicos e os árbitros também passam a ter influência nas decisões. O Colégio Eleitoral da CBTM é composto agora por 22 federações ativas e regulares, 32 clubes (participantes do Absoluto A e B no Brasileiro de Clubes anterior), nove atletas, um representante dos técnicos e um representante dos árbitros.

A CBTM passa a ter agora um Conselho de Administração. Este conselho tem força esportiva, além de poderes para deliberar itens importantes na administração. Assim, há um processo de compartilhamento e descentralização de poderes na CBTM e adaptação de normas de governança.

O Brasil foi o país que mais evoluiu no tênis de mesa mundial, juntamente com França e Alemanha. Atualmente, a CBTM utiliza 100% do material de legado olímpico pelos estados.

“O mais importante é o tênis de mesa. Essa mudança aproxima os atletas da entidade, abrindo esse espaço para nos dar voz, pois são os atletas é que fazem o espetáculo. Eu, como atleta, nunca tive esse espaço,” disse Lígia Silva, presidente da Comissão de Atletas, que participou da reunião.

“Acho que hoje o tênis de mesa deu um grande passo rumo a uma melhor governança e uma maior transparência. Nós já estávamos classificados entre as três melhores confederações no Prêmio Sou do Esporte. Modernizamos o Estatuto, dando espaço para atletas, clubes, treinadores e árbitros, enfim, estamos caminhando rumo à distribuição do poder, que é o que se espera de uma entidade inovadora e moderna”, explicou o presidente Alaor Azevedo.

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