O ano é 1988. Seul, Coreia do Sul, vibra com o espírito olímpico. Mas para os mesa-tenistas, há um clima especial – o tênis de mesa pode finalmente se apresentar no maior palco do mundo. Esta estreia não era somente um momento; foi a culminação de sonhos, um reconhecimento à busca incessante do tênis de mesa pelo aval olímpico.
Passemos para 2024. Paris se prepara para acender a chama olímpica uma vez mais, e o tênis de mesa se prepara para o seu 10º capítulo em Jogos Olímpicos.
Mais do que medalhas: uma força unificadora
A inclusão do esporte era também sobre mostrar a habilidade única do tênis de mesa em unir atletas e fãs de todos os continentes. Pois o tênis de mesa transcende fronteiras, idiomas e culturas. É um esporte em que todo indivíduo, de qualquer lugar, pode sonhar com a glória olímpica.
Além de vitórias: quebra de barreiras e marcas globais
Os Jogos Olímpicos têm sido palco para histórias individuais marcantes e realizações. Ou seja: em Atenas-2004 Iizzwa Medina, de Honduras, tornou-se a primeira centro-americana a competir no tênis de mesa nos Jogos. Pequim-2008 viu a jovem polonesa Natalia Partyka tornar-se a primeira atleta a competir tanto nas Olimpíadas como nas Paralimpíadas, feito repetido pela australiana Melissa Tapper no Rio-2016 e que será realizado novamente pela brasileira Bruna Alexandre em Paris-2024.
Atletas veteranos também deixaram sua marca. Isto é: Jorgen Persson (Suécia), Zoran Primorac (Croácia) e Jean-Michel Saive (Bélgica), que debutaram nos Jogos de Seul-1988, detêm o recorde de participações seguidas em Olimpíadas (sete). A última participação deles em Londres-2012 solidificou o status do trio como lendas que transcenderam gerações.
Os Jogos do Rio-2016 tiveram outro marco com o mesa-tenista nigeriano Quadri Aruna chegando às quartas de final na chave masculina de simples, ou seja: o primeiro atleta africano a realizar tal feito. Tóquio-2020 viu os japoneses Jun Mizutani e Mima Ito, nas duplas mistas, conquistarem o primeiro ouro para o Japão no tênis de mesa.
Esses feitos mostram como o tênis de mesa continua a evoluir e a inspirar. Isto é: com cada capítulo olímpico novas nações emergem, novas histórias são contadas e o apelo global do esporte ganha força.
As esperanças da França em Paris-2024
Os Jogos de Sydney-2000 acenderam uma faísca em um país conhecido por seu amor pelas coisas refinadas. O duo francês Patrick Chila e Jean-Phillipe Gatien ganhou um bronze nas duplas, feito que ainda ressoa entre os fãs da França. Vinte e quatro anos depois, essa faísca virou um desejo ardente. Ou seja, uma nova geração de mesa-tenistas franceses está pronta para tomar a mesa central em Paris, incentivada por uma torcida local ávida pela glória no tênis de mesa. Neste ano, em casa, eles têm uma oportunidade única de reescrever a história e quem sabe, conquistar a primeira medalha olímpica no tênis de mesa desde Sydney.
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A busca pela glória em Paris-2024
O passado é uma fonte de inspiração, mas é o futuro que temos pela frente. O palco está pronto para mais um capítulo na história do tênis de mesa. Quem são os atletas que responderão ao desafio e subirão no pódio olímpico na “Cidade Luz”?
Texto original: ittf.com