Começa nesta quinta-feira (15) o Campeonato Mundial por Equipes de tênis de mesa, em Busan, na Coreia do Sul. O Brasil vai disputar a competição com uma equipe bem renovada – há seis anos, em uma participação marcante do país, cinco dos seis integrantes do time não estavam entre os titulares.
A seleção masculina, sétima colocada no ranking mundial, disputará o grupo 7 do torneio. O Brasil terá como principal adversário a Eslovênia, comandada por Darko Jorgic, 15° melhor atleta entre os homens. Canadá, Malásia e Singapura são os outros adversários. O time brasileiro feminino, por sua vez, é o 14° do ranking e está na chave 2. Elas jogarão contra África do Sul, Irã, Japão e Luxemburgo.
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“A expectativa é bem boa, estamos com uma equipe bem legal. A Bruna excelente, a Giulia cada vez se consolidando cada vez mais, a Bruna Alexandre uma atleta fortíssima no paralímpico. Vamos ver como ela vai se comportar a nível mundial. É uma equipe muito equilibrada. Temos uma canhota muito habilidosa (Bruna Alexandre), uma atleta rápida de pino curto (Giulia Takahashi) e uma destra com muita qualidade nas bolas de backhand e no ataque (Bruna Takahashi)”, explica Jorge Fanck, técnico da seleção feminina.
Ishiy lidera o time masculino
Em 2018, o Brasil conquistou seu melhor resultado na competição, ficando em quinto lugar, bem próximo de uma inédita medalha. Do time atual, nenhum jogador era titular – Vitor Ishiy (84° do ranking) era o único no grupo, como reserva. Em Busan, a equipe será liderada por Ishiy, pela primeira vez como raquete um no Mundial. Guilherme Teodoro, 140 do mundo, e Carlos Ishida, atual bicampeão brasileiro, estreiam em Mundiais.
“Vai ser uma grande experiência, será meu terceiro Mundial. Com certeza, sem o Hugo (Calderano), as perspectivas mudam, mas queremos fazer o nosso melhor nesse Mundial. Não penso em questão de liderança, vamos nos ajudar sempre que possível, mas o foco principal tem que ser em como fazer o melhor em cada jogo individual, acho que é a melhor forma de ajudar equipe”, diz Ishiy.
Primeira paralímpica brasileira a jogar um Mundial
Além disso, Bruna Alexandre marcará seu nome na história mais uma vez. Será a primeira vez que uma atleta paralímpica brasileira disputará um Campeonato Mundial. Ela já foi a pioneira em outras competições, como nos Jogos Pan-Americanos, no Campeonato Pan-Americano e no Sul-Americano.
“Estou muito feliz pela oportunidade de estar jogando aqui. Vai ser mais uma grande experiência, é o maior campeonato que jogarei no olímpico. Espero conseguir pegar mais experiência, são meninas bem fortes de Japão e Luxemburgo, principalmente. Fiz um bom trabalho no Centro Paralímpico e depois com as meninas em São Caetano. Estou bem positiva. Espero jogar bem, e me divertir. Confiar no trabalho, para jogar solta”, disse a medalhista paralímpica dos Jogos do Rio e de Tóquio.
Por fim, outra Bruna, a Takahashi, é a grande referência do time. Número 22 do mundo, vive grande fase e conquistou recentemente a Copa Pan-Americana e tem grande experiência internacional, apesar da pouca idade (23 anos). A irmã, Giulia, disputará o seu segundo Mundial por Equipes, em Busan.
*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa