A Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) comunicou nesta terça-feira (8) a autorização para que Luca Kumahara dispute competições masculinas de tênis de mesa. A decisão foi fruto de um grupo de estudos criado especialmente para analisar o caso, após solicitação da Confederação Brasileira da modalidade.
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A questão surgiu após Kumahara informar que estaria fazendo sua transição de gênero. Inicialmente, ele passou a ser chamado pelo seu novo nome social, Luca, primeiro internamente. Posteriormente, os torneios internacionais em que atuou também adotaram quando fazia parte da seleção feminina. No pedido à ITTF, o presidente da CBTM, Alaor Azevedo, anexou casos de outros atletas de diversas modalidades, após levantamento feito pela área de Comunicação da CBTM.
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Logo depois deste pedido, com esclarecimentos em relação aos casos de transição de gênero, a ITTF criou um grupo de trabalho para analisar a questão. O caso é inédito na modalidade em todo o mundo. Quando atuava pelo feminino, mesmo assim, Luca passou a ter seu nome reconhecido em comunicados da entidade internacional.
Últimos detalhes
A partir de agora, a CBTM vai solicitar a inclusão de Luca Kumahara em competições masculinas. Após os últimos trâmites burocráticos, Luca Kumahara vai estar apto a jogar competições masculinas em qualquer parte do mundo.
Como homenagem ao atleta, que teve uma passagem significativa nas competições femininas, todos os resultados anteriores ficam mantidos no histórico do site da ITTF. A CBTM agirá de maneira semelhante em relação ao histórico nacional. Além disso, o grupo de trabalho da Federação ainda vai discutir como ele começará no ranking mundial masculino e outros detalhes.
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Em mensagem, o secretário geral da Federação Internacional, Raul Callin, fez questão de saudar Kumahara em sua nova fase. “Na ITTF, entendemos que esta transição é um passo significativo em sua jornada e queremos garantir a você que a Federação apoia suas escolhas e decisões. Estamos empenhados em criar um ambiente que promova a inclusão e respeite as identidades individuais”, disse o dirigente.
*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
