Uma mescla interessante entre experiência e juventude. Assim podemos definir a equipe brasileira que vai disputar o Campeonato Sul-Americano Adulto de Tênis de Mesa, a partir desta quinta-feira (21), em Pereira, na Colômbia. Um grupo que conta com atletas muito experimentados e outros que jamais estiveram na Seleção adulta e debutam na equipe principal. A competição segue até a próxima quarta-feira. Os horários e adversários do time brasileiro na estreia ainda não foram divulgados pela organização do evento.
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Dos oito atletas brasileiros, três já estiveram em Jogos Olímpicos: Carol Kumahara (Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), Eric Jouti e Giulia Takahashi (ambos reservas em Tóquio). Laura Watanabe já fez parte da Seleção adulta, inclusive no último Sul-Americano com a presença do Brasil, em 2019. Beatriz Kanashiro, Carlos Ishida, Guilherme Teodoro e Rafael Turrini são debutantes em equipes principais.
“É uma equipe renovada, vai ser uma experiência diferente competir ao lado de jogadoras tão novas em um torneio adulto, mas vejo grande potencial na equipe como um todo. Para elas é uma fase de transição que normalmente não é tão fácil e simples, mas cada um tem suas experiências e vai somar para o time de forma diferente”, ressalta Carol Kumahara, a mais experiente do grupo.
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Outra novidade ficará na área técnica. Será a primeira competição de Hideo Yamamoto como treinador da equipe adulta feminina desde que assumiu o cargo, em dezembro de 2021. Carol também fez questão de falar sobre a importância do novo comandante na equipe:
“Estou muito feliz também porque vai ser o primeiro torneio do Hideo acompanhando a gente presencialmente. Apesar de ele estar muito presente na nossa rotina e treinamentos, ir para um campeonato junto é diferente, e tenho certeza que vai ser uma experiência muito boa e que vai ser um marco de um novo ciclo para a equipe feminina”.
O clima de Seleção Brasileira também é algo que empolga Carol Kumahara, que vem disputando alguns torneios de WTT e atua no tênis de mesa alemão.
“Para mim sempre é muito legal ir para campeonatos com a equipe, o clima é um pouco diferente e eu particularmente curto bastante. Acho que tenho desfrutado bastante do processo, algo que é muito importante para mim, e tenho me sentido bem. Tenho testado coisas diferentes e espero que aos poucos comece a aparecer nos jogos, e esse campeonato não deixa de ser uma oportunidade para isso. Acho que até mais do que em um passado próximo, estou em uma fase da minha carreira onde ser feliz e curtir cada momento é o mais importante. Estou indo para dar o meu melhor como sempre, buscar o melhor resultado possível, somar para a equipe como eu puder e ir leve para a mesa, mesmo com a pressão que temos”, diz a atleta.
A pressão a que Carol se refere é sobre o favoritismo natural do Brasil, que conta com diversos atletas entre os principais do mundo e tem os melhores resultados no continente. O país lidera as conquistas de Sul-Americanos na história, com 13 conquistas femininas e 16 masculinas. E tem os maiores vencedores da competição em duplas mistas, duplas masculinas e duplas mistas. No individual masculino, os três maiores vencedores de todos os tempos também são brasileiros: Claudio Kano (seis títulos), Ricardo Inokuchi (5) e Biriba (3).