Hideo Yamamoto, técnico da Seleção Brasileira desde o início deste ano, está otimista com a equipe que vai comandar até o final do ciclo olímpico do Paris 2024. Sua primeira tarefa na nova função ocorreu durante o período de treinamentos realizado no Parque Olímpico do Rio, que antecedeu o desafio Brasil x França, no início de maio.
“Foi efetivamente meu primeiro trabalho com as meninas desde que assumi a função. Já fazíamos um trabalho de acompanhamento diário no clube, em São Caetano do Sul, mas agora foi diferente”, declarou Yamamoto.
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“A Seleção possui um ambiente próprio, uma atmosfera diferente, o nível de competição e intensidade do treino muda muito”, analisou Hideo, satisfeito com a oportunidade. Hideo Yamamoto costuma passar a suas atletas a ideia de que o DNA da Seleção Brasileira é formado pela trilogia orgulho-felicidade-luta. Para ele, a combinação desses fatores cria o ambiente certo.
“É preciso sentir orgulho por vestir a camisa da Seleção, estar feliz em cada momento e, principalmente, nunca deixar faltar o espírito de luta”, explicou. Esse período de integração que tivemos durante os treinos no Rio serviu muito para evoluirmos nestes aspectos fundamentais. Pudemos colocar em prática nosso DNA e creio que iremos colher bons frutos com isso”, acrescenta.
Hideo Yamamoto tem em sua equipe duas expoentes do tênis de mesa brasileiro atual. Bruna Takahashi, primeira brasileira na história a entrar no Top 20 do ranking mundial, e Caroline Kumahara. “Conseguimos fazer um trabalho bem específico, tanto individualizado quanto no treinamento de duplas. Este último, devido ao calendário, é mais difícil termos oportunidade de realizar”, disse, ressaltando outro benefício do período de treinamentos.
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Entretanto, não são só elas que chamam a atenção do treinador. As jovens Giulia Takahashi (irmã mais nova de Bruna) e Laura Watanabe também fazem parte de uma geração que promete muito. “Giulia e Laura possuem experiência em competições internacionais. Ano passado, nos Jogos Pan-Americanos sub-21, nós não éramos favoritos: Cuba possuía uma equipe muito forte, nunca havíamos vencido o México”, relembra.
Ele também diz que esse foi “um resultado excelente, elas se superaram e conquistaram um título muito importante. Isso lhes deu muita confiança”, falou confiante e pontuou que as atletas estão em fase de transição e isso é muito especial. As duas estão saindo da equipe de menores e passando para a adulta. Hideo Yamamoto confia nas duas e diz que vai dar continuidade no trabalho que já vem sendo aplicado.