A seleção brasileira de tênis de mesa entra em ação neste sábado (13), com força máxima. Liderada por Hugo Calderano, número 5 do ranking mundial, a equipe do Brasil disputa o Campeonato Pan-Americano de tênis de mesa, em Lima, no Peru, tentando manter a hegemonia nas Américas. Gustavo Tsuboi (38º do ranking masculino), Vitor Ishiy (62º), Eric Jouti (92º), Bruna Takahashi (46ª), Jessica Yamada (143ª) e Caroline Kumahara (145º) completam a equipe que vai representar o país na competição.
No Peru, o Brasil terá diversos cabeças de chave. No torneio individual masculino, Hugo Calderano é o principal atleta do torneio. Ele defenderá um longo domínio continental na disputa do Campeonato Pan-Americano, já que está invicto há mais de seis anos em torneios individuais nas Américas, somando 98% de aproveitamento. Em sua carreira, conquistou dez dos 11 eventos continentais que disputou.
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Além disso, Hugo Calderano chegará embalado. Desde o histórico quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o carioca só venceu. Conquistou o inédito título do WTT Star Contender Doha, no fim de setembro, e, há uma semana, enfileirou cinco vitórias na estreia por seu novo clube, o Fakel Gazprom Orenburg, da Rússia, na Champions League.
Além de mais uma oportunidade de reafirmar seu domínio continental, o Pan-Americano será a última competição de Hugo antes do Campeonato Mundial individual e de duplas, que será disputado de 23 a 29 deste mês, em Houston, nos Estados Unidos.
“A pressão continua a mesma. Já venho como favorito nos eventos nas Américas há muitos anos. E eu acho que, na verdade, o fato de sempre ter vencido os torneios aqui me dá mais confiança, e não mais pressão”, afirmou. “
Mais Brasil
Logo depois de Hugo Calderano, vem Gustavo Tsuboi está na segunda posição, seguido por Ishiy. Mas é exatamente Vitor Ishiy que defende o título de atual campeão. No último torneio, em 2019, no Paraguai, ele deu o grande salto de sua carreira, surpreendendo os favoritos e conquistando o primeiro lugar.
Vale destacar que, nos torneios de equipes, o Brasil é um dos grandes favoritos. A seleção venceu o último duelo realizado nas Américas, o Pré-Olímpico, em outubro de 2019. No Campeonato Pan-Americano de tênis de mesa daquele ano, disputado um mês antes, os brasileiros venceram no masculino, enquanto as meninas foram vice-campeãs, depois de quatro anos de hegemonia.
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No torneio deste ano, os brasileiros são os mais bem ranqueados dentre os homens, e as mulheres entram como cabeças de chave número quatro. Será o primeiro desafio delas sem Hugo Hoyama como treinador. Lincon Yasuda, coordenador de seleções e ex-técnico da própria seleção feminina, será o comandante interino.
No individual feminino, Bruna Takahashi é a quarta mais bem ranqueada e pode ser uma boa aposta. Em 2019, ela ficou com o vice-campeonato e, agora, mais experiente, atuando no tênis de mesa alemão e com bons resultados recentes em competições do Circuito Mundial, promete lutar pelo título. Nas duplas e equipes, o Brasil também se destaca dentre os cabeças de chave. A parceria Ishiy e Bruna é a principal nas mistas, enquanto Ishiy e Jouti formam a segunda melhor dupla na competição masculina.
