O Brasil vai muito bem representado no Campeonato Pan-Americano da Juventude de Tênis de Mesa, que começa a ser disputado neste domingo (12) e vai até sábado (18) em Santo Domingo, na República Dominicana. Com uma delegação composta por 16 mesa-tenistas, a equipe brasileira é liderada por Giulia Takahashi, que vai para a sua primeira competição internacional após a disputa da Olimpíada de Tóquio, e conta com outros atletas do Programa de Desenvolvimento da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), como Laura Watanabe, Leonardo Iizuka e Diogo Silva.
Além destes, o Brasil tem mais atletas de destaque da nova geração: Richard Pinheiro (atual campeão brasileiro do Absoluto A), Kenzo Carmo, Felipe Arado, Abimael Araújo, Henrique Noguti e Kim Iwasaki no masculino; e, Beatriz Fiore, Sofia Kano, Livia Lima, Sabrina Miyabara, Karina Shiray e Lhays Stolarski no feminino.
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A disputa do Pan-Americano da juventude de tênis de mesa tem uma importância a mais por ser um torneio classificatório para o Campeonato Mundial da Juventude, que vai acontecer em Vila Nova de Gaia, em Portugal, entre 2 e 8 de dezembro. Nos torneios individuais, os dois primeiros colocados se classificam, enquanto somente os times campeões conseguem a vaga nas equipes.
A jovem experiente
Giulia Takahashi é uma das principais candidatas a esta vaga. No Japão, a mesa-tenista foi a reserva imediata da Seleção Brasileira, mas, em Santo Domingo, ela terá papel de destaque em razão da vivência olímpica que teve. Ela enalteceu ter tido a oportunidade de participar da Olimpíada e apontou que a participação foi benéfica para a sequência da sua vida desportiva.
“Ter essa experiência olímpica foi muito bom, pois pude acompanhar as melhores do mundo, sentir a pressão de estar lá, poder ajudar as meninas (Bruna Takahashi, Jessica Yamada e Caroline Kumahara) nos treinamentos, e acompanhar tudo de perto. Acho que isso me inspirou ainda mais para alcançar meus objetivos”, afirmou.
Prestes a voltar à mesa internacionalmente, a paulista admitiu que está ansiosa para o evento e está confiante de que apresentará um bom desempenho à mesa.
“Eu estou bem ansiosa para jogar o Pan-Americano, eu treinei bastante desde quando começou a pandemia, então me sinto preparada e confiante para jogar esse campeonato”, disse.
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Uma das principais promessas do tênis de mesa nacional, a jovem é a 23ª melhor atleta do mundo sub-17 e a segunda melhor das Américas na categoria. Sobre a esperança depositada nela para o futuro, Giulia acredita que é importante ter cautela.
“Acho legal ser uma referência, mas tem que ter certos cuidados. Acho que tem de ter bastante responsabilidade no que faz”, contou a brasileira.Bras
Após a disputa da Olimpíada, Giulia tirou um tempo para descansar com a família: “Eu tirei uma semana para descansar com a minha família e consegui aproveitar bastante e relaxar o meu corpo e a minha mente”.