Hugo Calderano, do Time Nissan, segue uma rotina regrada desde que chegou ao Rio de Janeiro para se recuperar das dores no ombro que o incomodaram nos treinos na Alemanha. Diariamente, ele vem trabalhando no CT Time Brasil e o desafio não o assusta. A serenidade nas palavras mostra que o torcedor pode continuar confiante, porque o número 7 do mundo segue com o objetivo de brilhar em Tóquio 2020.
“Foi muito bom voltar para o Rio. Não voltava desde dezembro de 2019. O Sol, o clima, a comida e o ambiente me fazem sentir muito bem. O processo de recuperação está caminhando bem. Estou aqui há pouco mais de uma semana, estou me sentindo bem, sem nenhuma dor. Daqui a pouco já quero treinar na mesa”, destacou.
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Hugo Calderano deve retornar aos treinamentos com intensidade ainda neste mês, em Ochsenhausen. Nos planos, o sonho de conquista da primeira medalha olímpica do tênis de mesa do Brasil. Ele já foi o primeiro brasileiro do tênis de mesa a ser medalhista dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2014.
“Estou confiante. Todos os fisioterapeutas e médicos são muito competentes, estão me dando muita confiança. Por causa da pandemia, a preparação vai ser bem atípica e ainda terei tempo suficiente para me preparar bem para Tóquio”, completou..
Equipe multidisciplinar
Além disso, Hugo Calderano já foi vacinado contra a Covid-1 e está cercado de profissionais que acompanham cada movimento do atleta. “Não existe atleta sem trabalho multidisciplinar. A gente alia saúde com performance. Isso inclui o trabalho médico, fisioterapia, preparação física, massoterapia, nutrição, trabalho de recuperação, descanso, preparação mental, biomecânica, fisiologia, entre outros. O fator psicológico é determinante para o atleta performar numa Olimpíada. Buscar os limites traz riscos. O atleta está sempre numa linha tênue. Aí entra, então, o trabalho da equipe multidisciplinar, para dosar as cargas, juntamente com as comissões técnicas”, explicou o médico Rodrigo Sasson.
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Dentro do processo, alguns nomes são fundamentais na preparação do melhor atleta latino-americano de tênis de mesa. Na preparação, além do técnico Francisco Arado, o Paco, da seleçãobBrasileira, ele é acompanhado diretamente pelos técnicos Jean-René Mounié e Michel Blondel, pelo fisioterapeuta Mikael Simon e pelo psicólogo Makis Chamalidis.
“Nossa relação é muito boa. É realmente uma equipe. Tive bastante sorte de encontrá-los. O Jean-René é o cara que mais me conhece, talvez um pouco abaixo da minha mãe. Ainda obedeço mais a minha mãe, mas acho que ele vai entender (risos). Não posso deixar de mencionar o Michel Blondel. O trabalho que eles fazem, as horas que eles pensam em mim, pensando em como eu posso evoluir, qual o próximo passo na minha carreira. Então a relação é muito forte. O resultado é consequência”, finalizou Hugo Calderano.