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Tênis de Mesa

Técnico aprova novo desafio de Hugo Calderano na Champions League

Técnico Jean-René Mounié aprova saída de Hugo Calderano da Bundesliga para defender o Fakel Gazproma Orenburg, da Rússia, na Champions League

Jean-René Mounié Hugo Calderano Abelardo Mendes Júnior:Rede do Esporte
Jean-René Mounié orienta Hugo Calderano em partida do circuito mundial de tênis de mesa (Abelardo Mendes Júnior/Rede do Esporte)

Uma escolha no momento certo de sua carreira. Assim, o consultor técnico da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e técnico de Hugo Calderano, Jean-René Mounié, define a escolha do atleta, número 6 do ranking mundial de tênis de mesa, que optou por deixar o clube que defende há quase sete anos, o Liebherr Ochsenhausen, da Alemanha, para jogar no Fakel Gazproma Orenburg, da Rússia, apenas nas partidas da Champions League, e se dedicar mais aos desafios do Circuito Mundial.

“O Hugo Calderano aproveitou bastante na Bundesliga para “se construir” como atleta. O Ochsenhausen contribuiu muito na evolução dele e o Hugo retribuiu do melhor jeito possível, com dois títulos chaves, a Bundesliga e a Copa da Alemanha. Ele mostrou que ele teve a capacidade de vencer os melhores. Mostrou que conseguiu repetir os desempenhos. E, provavelmente, precisa de alguma coisa diferente hoje. Imagino também que ele tem a vontade de adicionar um outro título, a Champions League, no currículo”, explica.

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De acordo com Jean-René Mounié, as mudanças realizadas no calendário internacional acabaram por impor novas escolhas e a saída de Hugo Calderano do Ochsenhausen seria a melhor solução de acordo com o cenário apresentado.

“Ele sempre foi claro com as metas dele: representar da melhor maneira possível o Brasil. E acho que a escolha dele corresponde ao que ele precisa. Imagino que o formato da Bundesliga deve evoluir no futuro, mas hoje são 23 jogos da Liga e mais uma Copa com 4 ou 5 jogos. São muitas partidas, há muita exigência. O WTT parece impor um ritmo maior ainda se comparamos com o sistema dos Abertos Internacionais que conhecemos. O Hugo é jovem ainda, tem 24 anos, e precisa ter períodos suficientemente longos para treinar, com o objetivo de continuar sua evolução. Isso é fundamental para subir os últimos degraus do ranking e ter capacidade de jogar para alcançar os pódios mundiais”, analisou Mounié.

Por fim, o técnico tranquiliza os fãs que se acostumaram a ver Calderano em ação na Bundesliga, uma das mais fortes ligas de tênis de mesa do mundo: “Desta forma, o Hugo vai criar os meios de manter a ambição no cenário internacional, mas também poderá competir no principal evento de clubes da Europa, a Champions League, com uma equipe que briga pelo título, o Orenburg. Vamos encorajá-lo neste caminho ambicioso e emocionante”.

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