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Tênis de Mesa

CBTM implanta graduação de atletas similar às artes marciais

Esse protocolo de graduação foi elaborado pelo consultor internacional Michel Gadal e a CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) deve implementá-lo no início de 2021

O tênis de mesa brasileiro terá a classificação de seus atletas em formato semelhante às cores de faixas das artes marciais. Esse protocolo de graduações foi elaborado pelo consultor internacional Michel Gadal. A regra de avaliação desenvolvida pelo francês está passando por testes em vários clubes do país. E a CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) deve implementar a nova norma no início de 2021.
O protocolo também está sendo testado no tênis de mesa paralímpico (Daniel Zappe/Divulgação)

O tênis de mesa brasileiro terá a classificação de seus atletas em formato semelhante às cores de faixas das artes marciais. Esse protocolo de graduações foi elaborado pelo consultor internacional Michel Gadal. A regra de avaliação desenvolvida pelo francês está passando por testes em vários clubes do país. A CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) deve implementar a nova norma no início de 2021.

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Michel Gadal foi o responsável pela implantação do programa da Rota do Alto Nível na CBTM há dez anos. Com o intuito de modificar o critério de análise dos atletas, a entidade máxima do tênis de mesa do Brasil contratou o professor Nelson Machado, que atua em Marília (SP), para traduzir e testar o protocolo, com supervisão do vice-presidente regional da entidade Sandro Abrão e o apoio do professor Vinicius Gimenez, da mesma cidade.

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“Queremos oferecer um programa aberto a todos, proporcionando desafio e motivação para aprender e ter orgulho de fazer parte da família Tênis de Mesa Brasil. Assim, estamos criando uma metodologia para ajudar clubes, academias, escolas e federações estaduais a melhorar seu planejamento anual técnico e administrativo”, explicou o professor Nelson Machado, profissional contratado pela CBTM.

Como funciona?

A curiosidade é que essa nova metodologia de avaliação dos atletas do tênis de mesa será similar com as cores que são usadas para definir o nível técnico dos praticantes das artes marciais, como o judô, por exemplo. No caso específico da modalidade, a CBTM definiu pela utilização de 11 grades ou níveis. Isso não altera os nomes das categorias usadas atualmente em eventos oficiais no Brasil.

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Esses níveis são acessíveis a todas as categorias e idades, integrando e vinculando os principais elementos do tênis de mesa: ações na bola, localização, direção, velocidade e precisão, efeito, altura da bola em relação a rede, tempo de bola e zona de habilidade. Os atletas são divididos em três faixas: os que jogam com diferentes movimentos (golpes) que integram os parâmetros da modalidade (1 a 6); os que dominam os parâmetros (7 a 9); e os jogadores competitivos (10 e 11).

Formato em testes no tênis de mesa paralímpico

As análises olímpicas foram feitas em alguns dos mais tradicionais clubes do tênis de mesa brasileiro. Os principais atletas da Academia Nelson Machado (Marília), da Itaim Keiko (São Paulo-SP), da Santa Maria/São Caetano, da Academia Match Point (pertencente aos atletas Cazuo Matsumoto e Jessica Yamada, em São Paulo-SP) e da Saldanha da Gama (Santos-SP) ajudaram no desenvolvimento e aplicação dos testes.

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Depois de diversos ajustes para o tênis de mesa olímpico, a CBTM começou os testes para criar uma norma de avaliações para o esporte paralímpico. Essas avaliações estão sendo realizadas nos atletas do Clube Nova Era, em Bauru-SP, e da Fran TT, em Piracicaba-SP. E as graduações contam com o apoio dos treinadores. Os resultados dos competidores olímpicos foram apresentados de forma oficial no Campeonato Brasileiro, realizado de 6 e 13 de dezembro, no Rio de Janeiro-RJ.

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