A seleção brasileira feminina de tênis de mesa vai completar três semanas de treinos em Vila Nova de Gaia, em Portugal. Integrantes da Missão Europa, a delegação formada por cinco atletas – Bruna Takahashi, Carol Kumahara, Jéssica Yamada, Giulia Takahashi e Laura Watanabe – além dos técnicos Hugo Hoyama e Hideo Yamamoto, já consegue ver os efeitos dos treinamentos mais fortes.
Com a vaga por equipes do tênis de mesa já garantida para a Olimpíada de Tóquio-2020 após ter vencido o Pré-Olímpico Latino do ano passado, a equipe feminina se prepara para as futuras competições sem precisar carregar um peso importante nas costas.
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“Uma coisa que tranquiliza demais é sabermos que já nos classificamos para os Jogos Olímpicos. Pesa muito menos. Não estamos dependendo tanto de ranking ou Pré-Olímpico. Se tivéssemos que jogar, ia bater um desespero grande. Perdi muito ritmo e muita massa muscular no período em que fiquei parada. A ansiedade foi até uma coisa boa, que até nos deu mais energia para treinar. Na primeira semana foi cansativo, mas porque rendeu bem. É um privilégio muito grande estar aqui e ter um treinamento neste nível”, diz Carol Kumahara.
Hospitalidade portuguesa
Em Vila Nova de Gaia, uma das bases da Missão Europa, organizada pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) para que os atletas possam voltar a treinar com mais segurança, as atletas brasileiras do tênis de mesa tem convivido com o carinho e a atenção do povo português, fatores apontados como fundamentais pelas meninas.
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“Eles estão bem acostumados a receber todos. Nos dão todas as explicações, são muito receptivos, nos ajudam nas orientações das coisas do dia a dia. Cheguei aqui no ano passado, nunca tinha jogado Liga. No início, fiquei muito nervosa no início, mas eles foram super compreensivos, sempre muito legais”, lembra Bruna Takahashi, que atua no Sporting desde 2019.
“Foi muito importante vir para cá. Algumas estavam treinando em casa, mas faltava esse ambiente na mesa. Os responsáveis aqui atendem a todas as nossas necessidades. Todas vão aproveitar ao máximo”, explica Hugo Hoyama, treinador da Seleção adulta.