Um esporte com mais empatia e inclusão. A CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) está lançando o Coletivo Ping-Pong, iniciativa que busca ampliar o acesso da modalidade a cada vez mais pessoas.
“O Coletivo Ping-Pong será um programa cada vez mais presente, em ações que possam gerar inclusão e interação entre grupos que não são tão numerosos na modalidade, construindo uma sociedade coletivista, inclusiva e empática por meio do tênis de mesa”, diz a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.
Afirmam também que pretendem aumentar a presença das mulheres entre os praticantes, bem como repudiam qualquer tipo de preconceito a negros, homossexuais e classes mais humildes. Outra diretiz é promover o esporte para a saúde e sustentabilidade.
A campanha da CBTM vem na esteira de ações mundiais, como a ITTF Foundation, da Federação Internacional de Tênis de Mesa.
Embaixadora do Coletivo Ping-Pong
Lígia Silva, técnica das Seleções de base, que participou de três Olimpíadas como atleta, é a embaixadora do Coletivo Ping-Pong.
Nascida em Manaus, ela se mudou muito nova para Santos e conseguiu vencer através do esporte. “É uma grande honra para mim estar à frente desse lindo projeto. Um embaixador tem como função levar para as pessoas o que acredita. E eu acredito que isso dará bons frutos, da melhor maneira e de uma forma democrática”, explica.
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Neste lançamento, três ações serão oferecidas no Coletivo Ping-Pong. A primeira delas é uma plataforma de financiamento coletivo, visando ajudar projetos de tênis de mesa que passem por dificuldades.
Os responsáveis devem preencher os dados dos projetos, justificando os motivos do financiamento. As propostas serão avaliadas internamente e disponibilizadas na plataforma. As pessoas que doarem ganharão ping-pontos na nova plataforma de resgates de produtos dentro e fora do ambiente do tênis de mesa, o Ping-Pontos TMB.
Ação no Rio
Uma proposta já foi escolhida. O Apoio ao Mesatenista Estudante do Rio de Janeiro, que busca angariar R$ 21,8 mil.
Proposto pelo professor Paulo César Souza, que atua na Rede Pública de ensino do Rio de Janeiro, foi iniciado em 2003, com crianças moradoras do entorno da comunidade do Morro do Juramento.
O projeto tomou um cunho social, através da prática e resultados expressivos do tênis de mesa, e chegou a ter 240 alunos/atletas na escolinha, mas encontra dificuldades na aquisição de material de uso no dia a dia, principalmente bolas e raquetes. É possível fazer doações por aqui.
Informe-se!
Dois conteúdos serão oferecidos mensalmente no canal da CBTM, no YouTube, em formato de programas pela internet. No próximo sábado (25), às 17h, estreia Diálogos, que vai abordar temas mais delicados, mostrando bons exemplos e buscando soluções.
No dia 8 de agosto, no mesmo horário, é a vez de Vozes TMB, um ciclo de painéis sobre o tema abordado no primeiro programa. Nesta primeira edição, o preconceito social e racial no esporte será discutido.