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Após 2019, tênis de mesa busca campanha histórica em Tóquio

No ano passado, mesatenistas foram destaque no Parapan e também em torneios abertos internacionais

Tênis de mesa paralímpico
(Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br)

Em um 2019 repleto de conquistas, o tênis de mesa paralímpico do Brasil enviou uma mensagem bem nítida: há boas chances de a grande campanha realizada nas últimas Paralimpíadas, no Rio, ser superada em Tóquio 2020.

Ao todo, o tênis de mesa paralímpico disputou 11 abertos internacionais, com dezenas de medalhas conquistadas.

O Parapan de Lima mostrou o grande distanciamento do país para os demais rivais nas Américas. Com a terceira maior delegação entre os esportes que o Brasil enviou atletas, mais de 70% dos 30 mesa-tenistas brasileiros trouxeram ao menos uma medalha na bagagem.

Foram nove de ouro, seis de prata e nove de bronze. Nos torneios de equipes, o Brasil disputou todas as finais.

Além disso, cinco atletas do tênis de mesa paralímpico brasileiro garantiram em Lima vaga para os Jogos de Tóquio 2020: Carlos Carbinatti (SM10), Danielle Rauen (SF8-10), Joyce Oliveira (SF4), Luiz Filipe Manara (SM8) e Paulo Salmin (SM7).

E podia ser ainda melhor, já que Cátia Oliveira, vice-campeã mundial, perdeu competitividade com a junção de sua classe 2 com a classe acima. Também Bruna Alexandre e Israel Stroh, que não foram a Lima, seguem em ótima colocação no ranking mundial e deverão estar na capital japonesa.

Bruna Alexandre deu a volta por cima em 2019. Após ficar fora do pódio no Mundial 2018, venceu a classe 10 do Aberto da China, um dos mais fortes do calendário, e chegou às quartas do Campeonato Pan-Americano.

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Cátia Oliveira também tem o que comemorar. Foi prata na classe 2 do mesmo Aberto da China e também no Aberto da Eslovênia, torneio com os 20 primeiros do ranking mundial.

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Israel Stroh também foi prata na Eslovênia, torneio paralímpico que rendeu ainda mais três medalhas por equipes, uma prata e dois bronzes.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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