A seleção brasileira de tênis de mesa encara mais um desafio a partir desta terça-feira (5). As equipes masculina e feminina encaram a Copa do Mundo por Equipes em um palco muito especial: o Ginásio Metropolitano de Tóquio, no evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos de 2020.
O Brasil conquistou a vaga na Copa do Mundo por Equipes nos dois naipes por ter vencido o Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa em 2018. São doze equipes em cada um dos gêneros, divididas em quatro grupos de três. Os dois primeiros seguem adiante na disputa, em fases eliminatórias, até a decisão, no domingo (9).
Os grupos serão sorteados na madrugada de terça, pelo horário brasileiro. Os jogos começam na noite de terça por aqui, manhã de quarta (6) no Japão.
Tranquilidade e afirmação
O objetivo da seleção brasileira na Copa do Mundo por Equipes é uma afirmação cada vez maior no cenário internacional do tênis de mesa.
O time feminino conta com força máxima para buscar uma vaga nas quartas de final do evento teste: Bruna Takahashi, Caroline Kumahara e Jessica Yamada. A equipe masculina, sexta do ranking mundial, não terá a presença de Hugo Calderano e será composta por Gustavo Tsuboi, Vitor Ishiy e Eric Jouti.
Os brasileiros preferem não pensar e projetar Olimpíada, ao menos neste momento. “Por enquanto, não faz diferença ser no mesmo local, porque ainda não estou classificado para os Jogos Olímpicos. Mas é um sentimento muito bom de jogar no Japão, país que eu tenho descendência”, diz Vitor Ishiy, responsável pelo ponto que venceu a partida que carimbou o passaporte da equipe para os Jogos de Tóquio.
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Quem vai?
Para Eric Jouti, o time pode fazer bonito sem Calderano, o sexto melhor jogador do mundo na atualidade. Em 2018, o time masculino parou nas quartas de final, ficando bem perto de uma histórica medalha na Copa do Mundo por Equipes de tênis de mesa.
“Como eu sempre falo, para mim a motivação vem de dentro. Independentemente do torneio ou lugar. Precisamos entrar com a mentalidade que podemos ganhar vários jogos. Sem o Calderano, fica mais complicado, mas tenho certeza que podemos surpreender várias equipes. Não vamos por meta de superar a campanha do ano passado, e sim pensando em como vencer cada jogo”, avisa o atleta.
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Eric Jouti, assim como outros atletas, estão na briga por uma vaga na equipe olímpica. Com Hugo Calderano confirmado em Tóquio 2020, o segundo melhor colocado no ranking mundial na época da convocação garante presença no time, enquanto a terceira vaga será uma escolha do treinador.