Ygor Coelho estava na zona de entrevistas ainda atendendo aos jornalistas minutos após a histórica conquista da inédita medalha de ouro no badminton. Foi neste momento que Hugo Calderano, campeão do tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, chegou para cumprimentar o amigo pelo feito.
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Após um abraço apertado entre os dois, Ygor Coelho agradeceu os conselhos que recebeu de Hugo. “Aqueles conselhos que você me deu aquele dia, estou usando até hoje. De verdade”, afirmou o atleta do badminton. Os dois se tornaram amigos por fazer parte do Time Nissan, que apoia seis atletas olímpicos e cinco paralímpicos. “É sempre importante você conseguir aprender com outros atletas. Cada um tem um pouco de experiência para dar para os outros. Eu também consigo aprender muito com eles e estou muito feliz por eles. Estou muito feliz por ele. Eu vi a emoção que ele teve, vi ali no finalzinho. Fiquei muito feliz”, disse Calderano.
“Ele é campeão pan-americano, um dos melhores do mundo. Fiquei muito feliz dele estar aqui vendo meu jogo. Significa irmandade. Todo espírito do Time Nissan. a gente é bem unido. A gente está competindo em diferentes datas, mas se eu tivesse a oportunidade também de estar vendo os jogos dos meus companheiros, eu estaria também”, garantiu Ygor. Além dos dois, Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Renato Rezende (BMX), Ágatha e Duda (vôlei de praia), Petrúcio Ferreira e Verônica Hipólito (atletismo), Susana Schnardorf (natação), Jane Karla (tiro com arco) e Caio Ribeiro (canoagem) fazer parte da equipe, que tem o supercampeão paralímpico da natação, Clodoaldo Silva, como mentor.
Com a missão cumprida após a conquista da medalha de ouro, Ygor Coelho fez questão de jogar a responsabilidade para Hugo Calderano. “Ele vai ser campeão de novo, eu aposto nisso. É um orgulho estar com ele”. O mesatenista, no entanto, foi precavido. “Vou com calma. Ele já fez a parte dele, mas eu vou com calma focando um jogo de cada vez”.
Número 6 do ranking mundial, Hugo Calderano chega aos Jogos Pan-Americanos como o grande favorito à medalha de ouro. “Isso traz um pouco de pressão, mas eu acho que é importante também e a gente está acostumado também a lidar com essa pressão. Cada um tem que fazer sua parte. Eu sei que não é fácil, mas eu vou pensando nesse título”.
