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Tênis de Mesa

Calderano encara adversários de peso em torneio na Malásia

Competição contra os melhores do ranking mundial passou a contar pontos na classificação e pode ser diferencial para o brasileiro

Imagine disputar uma competição somente com os principais colocados do ranking mundial de tênis de mesa, que tem regras diferenciadas, alta premiação e muitos pontos no ranking. Não precisa mais imaginar, pois ela existe. Hugo Calderano começa a disputa do T2 Diamond, na madrugada desta sexta-feira (19), por volta de 3h30 (horário de Brasília), em Johor Bahu, na Malásia.

O primeiro jogo de Calderano será contra o chinês Fan Zhendong, que foi número 1 do mundo por mais de um ano, entre 2018 e 2019, e atualmente é o terceiro do ranking. Na última vez que se encontraram, no ITTF Grand Finals, em dezembro, o brasileiro venceu por 4 a 2. Todas as partidas da disputa serão transmitidas ao vivo no site oficial do torneio.

A partida de Calderano será a quarta da sequência das oitavas de final do torneio, que começa à 1h. Os jogos são consecutivos, mas as mudanças são muito mais profundas. O confronto se desenrola por 24 minutos. Se não existir um vencedor neste período, a disputa entra no T5 e vence quem fizer cinco pontos primeiro. Radical?

“O T2 é um novo formato, difícil julgar sem conhecer. A vontade de mostrar uma imagem mais moderna do tênis de mesa é positiva e a ideia de um tempo menor pode ser também, mas não tenho certeza ainda. Por enquanto, posso dizer que é um pouco desconfortável e os atletas que já jogaram o torneio privado no ano passado têm vantagem”, avisa o técnico de Calderano, Jean-René-Mounie.

Serão três etapas do T2 Diamond. As próximas acontecem na China, em setembro, e em Cingapura, no mês de novembro, sempre em sistema de mata-mata. Os convidados são os 15 primeiros do ranking mundial (se alguém declinar, é convidado o ranqueado seguinte), além de um atleta escolhido pela organização. Hugo Calderano é o sétimo colocado do ranking atualmente.

O torneio vale generosa pontuação no ranking mundial. O campeão, por exemplo, soma mil pontos, o suficiente para o brasileiro, por exemplo, saltar uma posição na lista e se aproximar novamente do Top 5. Um insucesso, porém, pode derrubar um atleta na luta por posições. A premiação é bem atrativa, com o vencedor embolsando US$ 100 mil.

Não houve uma preparação específica do brasileiro para este torneio, principalmente pelo fato de que ele estava disputando o Aberto da Austrália na semana passada, onde chegou nas quartas de final. “Não tivemos tempo de fazer algo especial, viajamos diretamente da Austrália para a Malásia. O Hugo treinou e tenta se adaptar às condições. Como sempre, vai fazer o melhor, principalmente porque depois já temos a disputa dos Jogos Pan-Americanos”, explica o técnico.

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