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Tênis de Mesa

Calderano e mais 4 brasileiros disputam Aberto da China

Após título histório na Alemanha, Hugo Calderano disputa torneio platinum da China ao lado de quatro brasileiros

Abelardo Mendes Jr/arquivo

Poucos dias depois de escrever seu nome na história do tênis de mesa brasileiro mais uma vez, Hugo Calderano enfrenta outro grande desafio. A partir desta terça-feira (28), ao lado de quatro compatriotas, ele disputa o Aberto da China, competição platinum do Circuito Mundial da modalidade. Bruna Takahashi, Lin Gui, Thiago Monteiro e Vitor Ishiy completam o time brasileiro.

No sábado (25) Hugo Calderano sagrou-se campeão da Bundesliga, a liga alemã de clubes de tênis de mesa, defendendo o Ochsenhausen. Foi a primeira vez que um brasileiro conseguiu o feito e o segundo grande marco na carreira dele em cerca de um mês, já que no final de abril Calderano igualou a melhor participação de um brasileiro em mundiais ao ficar entre os 16 primeiros na Hungria.

Campeões da Bundesliga (BeLa Sportfoto)

Agora o desafio é na China, casa dos maiores mesatenistas do mundo, como Fan Zhendong, atual número 1 do ranking mundial, e Ma Long, tricampeão mundial e atual campeão olímpico.

Hugo Calderano já venceu Zhendong, nas Finais do Circuito Mundial do ano passado, quando ficou com o bronze na competição. No mundial da Hungria deste ano ele foi derrotado por Ma Long nas oitavas, mas conseguiu arrancar um game do chinês, algo inédito até então.

O brasileiro é atualmente o número oito do ranking mundial, o segundo não-asiático. Já foi sexto, entre dezembro e março deste ano, a mais alta posição de um não-asiático e não-europeu desde a criação da lista. Além de Zhendong, outros quatro chineses estão entre os seis primeiros. No meio deles tem um japonês (veja aqui a lista).

+ “Hugo vai continuar a evoluir”, diz técnico

Vale lembrar ainda que Hugo Calderano já conseguiu um vice-campeonato em um torneio platinum, mais um feito inédito no tênis de mesa brasileiro. Foi no Aberto do Qatar, em 2018.

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+ VEJA PÁGINA ESPECIAL SOBRE O ATLETA

Brasil no Aberto da China de tênis de mesa

Na competição chinesa, O brasileiro entra como o sétimo cabeça de chave. Para os demais brasileiros, o objetivo é surpreender, como fez Thiago Monteiro na última competição platinum do Circuito, no Qatar. Na ocasião, o experiente atleta iniciou na fase preliminar 1, venceu vários desafios e só parou na fase de 32, já na chave principal.

“Sim, eu gosto de jogar os torneios grandes. É o que me motiva a continuar jogando. Por se tratar de um nível muito alto eu não penso muito lá na frente, vou jogo a jogo”, despista, cheio de vontade de aprontar mais uma vez.

Thiago Monteiro (Abelardo Mendes Júnior/Rede do Esporte/arquivo)

Aos 37 anos, Thiago Monteiro revelou ter feito uma boa preparação no início da temporada europeia, que vai chegando ao fim. Assim, conseguiu ter bom desempenho em algumas competições do Circuito, no Campeonato Pan-Americano e até no Mundial. “Chego feliz e motivado. Treinei bem, mas já estou feliz de estar aqui novamente. Sempre é um prazer jogar na China e na Ásia de maneira geral”, avisa.

Thiago Monteiro estreia na terça (28), às 6h pelo horário de Brasília, contra o turco Ibrahim Gunduz, na fase preliminar 2.

Vitor Ishiy será o primeiro a estrear em Shenzen, na fase preliminar 1, contra o sul-coreano Kang Dongsoo, nesta segunda-feira (27), às 22h. Pouco depois, às 23h30, Lin Gui enfrenta a taiwanesa Chen Ying-Chen. Bruna Takahashi ainda não tem adversário nem horário de sua estreia pela fase preliminar 2 do feminino, assim como Hugo Calderano, que só inicia sua participação na quinta-feira (30).

Nas duplas mistas, Vitor e Bruna Takahashi iniciam a participação na terça, às 22h, contra os romenos Ovidiu Ionescu e Bernadette Szocs. Nas duplas femininas, Bruna e Lin Gui enfrentam as austríacas Yui Hamamoto e Sofia Polcanova, na quarta-feira (31), às 6h40.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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