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Tênis de Mesa

Tsuboi e Jouti garantem vaga na decisão do Aberto da Eslovênia

Brasileiros enfrentam parceria de Taipei na decisão do título. Dupla passou por adversários da Sérvia e do Irã neste sábado

A dupla brasileira Gustavo Tsuboi e Eric Jouti conquistou, neste sábado (11), a classificação para a final do Aberto da Eslovênia, torneio nível challenge do Circuito Mundial de Tênis de Mesa, em Otocec. A parceria brasileira vai brigar pelo ouro neste domingo, às 10h10 (de Brasília), contra Huang Chien-Tu/Wang Tai-Wei, de Taiwan, com transmissão ao vivo pela ITTF TV.

Nos jogos deste sábado, Tsuboi e Jouti fizeram jus ao fato de serem os cabeças de chave número 1 do torneio de duplas masculino. Primeiro, passaram pelos sérvios Dimitrije Levajac e Zsolt Peto, por 3 a 0 (12/10, 11/1 e 11/6). E repetiram o placar na semifinal, contra os iranianos Amin Ahmadian e Miad Lotfijanabadi (11/5, 11/8 e 11/4).

Esta é a segunda vez consecutiva que Gustavo Tsuboi e Eric Jouti chegam na final do torneio de duplas do Aberto da Eslovênia. Em 2018, o ouro escapou na decisão, quando foram superados pelos poloneses Marek Badowski e Patryk Zatowka, que venceram por 3 sets a 0, com parciais de 11/9, 12/10 e 11/7.

“Somos uma dupla forte. Creio que não é nenhuma novidade, porque no ano passado, no mesmo torneio, chegamos às finais também. Conhecemos o ponto forte de cada um e fazemos com que o jogo fique bom para nós”, avaliou Jouti.

“A gente está bem contente com o desempenho até agora, não perdemos nenhum set. Em todos os jogos, impomos nosso ritmo de jogo e não demos chance aos adversários. A expectativa é tentar repetir o mesmo que fizemos nestas partidas. Se a gente conseguir atuar nesse mesmo ritmo, encaixando bem as jogadas, vamos sair com a vitória. Espero que a gente consiga sair com esse título para o Brasil”, analisou Tsuboi.

Sobre o duelo contra a dupla de Taipei, Jouti projeto uma partida bem difícil na disputa pela medalha de ouro: “Vai ser um jogo duro, pois eles são agressivos logo na recepção. Temos de estar bem preparados”.

Individual

Bruna Takahashi e Eric Jouti se despediram neste sábado no individual, ambos nas quartas de final. Bruna passou pela polonesa Natalia Bajor, nas oitavas, por 4 a 1 (11/8, 11/8, 11/6, 8/11 e 11/5), mas caiu na sequência para a húngara Georgina Pota, por 4 a 3 (12/10, 11/6, 4/11, 10/12, 11/5, 5/11 e 8/11). Eric atropelou o tcheco Tomas Konecny, por 4 a 0 (17/15, 12/10, 11/5 e 11/7), mas foi eliminado nas quartas pelo japonês Takuya Jin, por 4 a 1 (8/11, 9/11, 11/9, 7/11 e 7/11).

Paralímpico

O Brasil encerrou a participação no Aberto da Eslovênia, competição fator 40 do Circuito Mundial Paralímpico, em Lasko, com mais medalhas. Nas disputas por equipes, foram três: uma de prata, na classe 1-2 feminino (Carla Maia e Cátia Oliveira), e duas de bronze, nas classes 7 masculino (Israel Stroh e Paulo Salmin) e 9 feminino (Danielle Rauen e Jennyfer Parinos).

Em uma das competições mais fortes da História (fator 40, um ano antes dos Jogos Paralímpicos, com quase todos os principais atletas do ranking mundial presentes), o Brasil sai com um saldo extremamente positivo de Lasko: ao todo foram cinco medalhas, três de prata e duas de bronze. Se considerarmos que esta foi uma prévia da Paralimpíada, tivemos um pódio a mais do que na Rio 2016.

Carla Maia e Cátia Oliveira ficaram em segundo lugar no grupo único da classe 1-2. Depois de vencerem as três partidas do primeiro dia, elas acabaram caindo, neste sábado (11), para a equipe formada pela russa Nadejda Pushpasheva e a chinesa Liu Jiang, por 2 a 1, no confronto que praticamente definiria as medalhas de ouro e prata (havia mais uma rodada após, em que as brasileiras folgaram).

Como coincidência, Cátia Oliveira subiu pela terceira vez ao pódio na Eslovênia no segundo degrau mais alto. Em 2018, ela foi prata no Mundial. Nas disputas individuais do Aberto deste ano, nova prata.

“Foi ótimo! Saí com mais de 60 pontos conquistados no ranking e venci todas as atletas da minha classe. Consegui vencer duas vezes a tricampeã paralímpica (a chinesa Liu Jiang). Isso só me faz ter mais fé ainda no ouro em Tóquio. Mais que um termômetro para os Jogos de 2020, foi a convicção que estou no caminho certo. Sei que tenho chances e estou trabalhando todos os dias para o melhor resultado possível”, disse Cátia.

Israel Stroh e Paulo Salmin acabaram não resistindo aos espanhóis Alvaro Varela, Jordi Morales e Alberto Alcazar, na semifinal da classe 7. Derrota por 2 a 1, para os cabeças de chave número 1 do torneio, garantindo o bronze.

Mais uma boa notícia veio na classe 9 feminino. Danielle Rauen e Jennyfer Parinos bateram a parceria formada pela russa Olga Komleva e pela japonesa Megumi Ishikawa, por 2 a 0, garantindo o terceiro lugar no grupo único, a medalha de bronze e o quinto pódio do Brasil na competição.

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