Os atletas brasileiros já estão na reta final de preparação para o Campeonato Mundial de Tênis de Mesa, que começa no próximo domingo (21), em Budapeste, na Hungria. Trata-se de um dos momentos mais importantes da modalidade no Brasil, pois jamais o país apresentou chances tão concretas de fazer um papel de destaque no torneio.
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O grande nome da delegação é Hugo Calderano, número 7 do ranking mundial. Ele é o primeiro brasileiro a chegar em um Mundial como um dos postulantes reais a uma medalha. O seu bom desempenho abriu mais uma vaga para a equipe brasileira, a exemplo do que acontece com Gustavo Tsuboi, número 40 do mundo. As posições no Top 10 e Top 50 fazem com que o Brasil tenha mais dois atletas no torneio masculino, assim como as principais potências do esporte.
Com isso, além dos dois atletas citados, o Brasil terá Eric Jouti, Thiago Monteiro e Vitor Ishiy entre os homens, e Bruna Takahashi, Jessica Yamada e Lin Gui entre as mulheres na Hungria. Nas duplas, o país contará com duas parcerias no masculino, uma no feminino e duas mistas.
“O Mundial sempre é um campeonato muito especial, por ter a participação dos melhores jogadores do mundo e por ser um dos torneios mais importantes do esporte. Vamos tentar propor nosso melhor nível e tentar alcançar resultados especiais para o tênis de mesa brasileiro”, diz Francisco Arado, o Paco, um dos técnicos da equipe.
Logicamente, há uma expectativa enorme em relação ao desempenho de Hugo Calderano. Mas Paco prefere não alimentar uma cobrança exagerada sobre a participação do brasileiro.
“Acho que o Calderano está entre os melhores jogadores do mundo e com um caminho muito claro e muito bem definido. Ganhar uma medalha é consequência desse trabalho, acho que é possível sim sonhar com uma medalha para o Brasil, mas não gostaria de colocar uma expectativa em um campeonato específico. Acho que o fundamental é construir boas coisas em torno dele para que tenha a possibilidade de brigar por conquistas importantes para o Brasil”, explica o técnico.
Entre as mulheres, mais uma oportunidade de evolução. Bruna Takahashi, por exemplo, com apenas 18 anos, está na posição mais alta já alcançada por uma brasileira no ranking mundial (64ª). O técnico Hugo Hoyama mostra confiança em uma boa participação das meninas.
“Todas estão bastante confiantes. Os resultados mostram que, se elas jogarem bem concentradas e focadas, a chance é muito grande”, avisa.