O Brasil estreia nesta noite no Mundial Juvenil de Tênis de Mesa, em Bendigo, na Austrália. A equipe masculina é a primeira a jogar, contra a Romênia, às 23h (de Brasília). As meninas enfrentam a Coreia do Sul pouco depois, às 2h30. O segundo jogo dos garotos também acontece na madrugada, às 4h30, contra a Polônia. A competição termina no dia 9.
O time masculino é liderado por Guilherme Teodoro, representante do Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, neste ano, em Buenos Aires, e conta também com Rafael Torino e Eduardo Tomoike. No feminino, a atração será a primeira participação de Giulia Takahashi na Seleção juvenil, ao lado da irmã, Bruna Takahashi. Livia Lima completa o time. O técnico é Jorge Fanck.
A “veterana” Bruna, com 18 anos e número 1 do Brasil, explica que está passando toda a sua experiência para a irmã e caloura, que conquistou bronze em duplas mistas no Desafio Mundial de Cadetes nesse ano. E que não passou nenhum trote em Giulia, de apenas 13 anos, nessa chegada.
“A gente não tem esse tipo de coisa, é bem tranquilo. Está sendo muito legal a convivência, não imaginei que seria tão rápido. Mas tenho certeza de que vai ser uma experiência muito boa. Eu tento ensinar ela a pensar sozinha, como se virar, no avião, no jogo. Acho que quanto mais rápido ela aprender tudo, melhor para ela”, explica Bruna, que já tem uma vasta experiência internacional, inclusive com uma Olímpiada no currículo.
Apesar de atuar há longo tempo na Alemanha e já ter participado de diversas competições internacionais, Guilherme Teodoro garante que o frio na barriga ainda existe na hora de iniciar a disputa.
“Sempre fico um pouco ansioso, é mais um torneio de alto nível que estou participando. Acredito que tenho potencial para fazer bons jogos. Quando é um campeonato assim muito grande, sempre temos adversários muito fortes. Se Deus quiser, vamos conquistar uma medalha para o Brasil”, diz, confiante.
Bruna Takahashi é outra que espera um alto grau de dificuldade no torneio. No Pan Juvenil, o Brasil já encontrou muitos obstáculos e a tendência é que essa competição seja ainda mais complicada.
“As seleções estão se preparando muito bem na base. Os países têm formas diferentes de criar atletas. Muitas vezes, um que não se destaque agora pode crescer na frente. Temos de estar sempre atentos”, avisa.