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Tênis

Brasil conquista o bronze no Sul-Americano 12 anos

Divulgação/CBT

O Seleção Brasileira conquistou a medalha de bronze no Campeonato Sul-Americano 12 anos de Tênis e se garantiu na Copa Cosat

A equipe masculina do Time Brasil conquistou a medalha de bronze no Sul-Americano 12 anos de Tênis, em Trujillo, no Peru, e se classificou para a Copa Cosat. A competição, que reúne entre outros países México e Canadá, será disputada em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, na semana de 22 de outubro.

O mineiro Pedro Rodrigues abriu a disputa pelo terceiro lugar, neste sábado, diante da Colômbia contra Mateo Castañeda com vitória por 6/2, 3/6 e 6/3. Na sequência, o gaúcho Davi Daniel derrotou Alejandro Arcila por 6/3 e 6/2 e garantiu o time brasileiro no pódio. O também gaúcho Thiago Guglieri não entrou em quadra contra os colombianos.
Os meninos do Brasil fizeram uma grande campanha no Peru. Além do triunfo sobre os colombianos, eles venceram Uruguai, Equador e Bolívia, todos por 3 a 0, e só foram derrotados por 2 a 1 pela Argentina, que foi campeã invicta.
A equipe feminina, que disputou o sétimo lugar contra a mesma Colômbia, também encerrou a competição com vitória. A paulista Olívia Carneiro venceu Valentina Mediorreal por 7/5 e 6/2. Em seguida, a carioca Gabriela Félix derrotou Daniela Tijaro por 6/2 e 7/5. A baiana Luana Paiva não enfrentou as colombianas. As meninas do Brasil terminaram a fase de grupos com duas vitórias sobre Paraguai (3 a 0) e Chile (2 a 1) e duas derrotas para Peru e Bolívia, ambos por 2 a 1.
O time masculino teve como capitão o experiente Flávio Rosa e a equipe feminina foi capitaneada pelo ex-top 56 do mundo, Marcos Daniel.
“Nesse último jogo contra a Colômbia jogamos com o Pedro e o Davi, foram jogos muito bons, Os dois jogaram o tempo todo de forma agressiva, tomando a iniciativa no ponto, neutralizando as bolas mais altas de defesa dos colombianos. Jogaram com coragem, buscando definir o ponto na rede e tomando a iniciativa”, avaliou Flávio Rosa, que destacou a evolução e o entrosamento da equipe durante a competição.
“A equipe foi se entrosando, capitães e jogadores, um entendendo melhor o outro, e terminamos a semana muito bem, num nível muito legal. Espero que essa experiência tenha contribuído na formação deles e que eles voltem para o Brasil e sigam treinando forte em seus centros de treinamentos, trabalho que está sendo muito bem feito. Vamos em frente para cada vez mais subir esse nível e buscar resultados em competições ainda maiores”, projetou.
Para Marcos Daniel, a equipe feminina tinha todas as condições de brigar pelo pódio, mas perdeu alguns jogos no detalhe, devido à falta de experiência, e acabou ficando fora da disputa pelas primeiras colocações.
“Ganhamos do Paraguai e tanto contra o Peru como contra a Bolívia poderíamos ter ganhado o confronto já nos jogos de simples e feito 2 a 0. Não faltaram chances. Tivemos todas as possibilidades, poderíamos chegar no quarto jogo contra o Chile brigando pelo primeiro lugar no grupo e não para disputar o sétimo e o oitavo lugar. Mas com certeza servirá de experiência para elas. Depois, ganhamos do Chile e também da Colômbia. Foi uma semana de aprendizado, tenho certeza que elas saíram daqui fortalecidas e vendo o jogo de tênis de uma forma diferente”, avaliou o ex-tenista, que representou o Brasil em Pequim 2008 e é pai de Davi.
“A experiência como técnico também foi muito legal, muito gratificante. Já estou tendo essa experiência há alguns anos com o Davi. Trabalhei com alguns jogadores no profissional depois que parei, mas trabalhar com a garotada mais jovem é muito bacana, eles estão com a cabeça aberta para novas experiências, então dá para moldar e melhorar muito o atleta. Fiquei super feliz de estar com as meninas aqui. Com certeza, foi uma experiência enriquecedora para todos”, ressaltou.

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