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Bia Haddad se despede de Wuhan, mas garante top-10 da WTA

Bia acabou com retrospecto favorável contra polonesa Magdalena Frech perdendo por 6/3 e 6/2 nas oitavas de final

Bia Haddad no WTA 1000 de Wuhan
Foto: jimmie48tennis

Bia Haddad Maia encerrou sua campanha no WTA 1000 de Wuhan, na China. A brasileira entrou em quadra na manhã desta quinta-feira (10) para enfrentar a polonesa Magdalena Frech pelas oitavas de final do torneio e simples. Bia acabou com um retrospecto favorável contra Frech com derrota por 6/3 e 6/2. Apesar da eliminação, os pontos somados na cidade chinesa garantiram a brasileira no top-10 da WTA.

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O primeiro set de Bia Haddad foi atípico. A brasileira demorou a entrar no ritmo da partida e viu a polonesa vencer os cinco primeiros games. Em seguida, Bia até ensaiou uma reação ao diminuir a diferença para 5/3, mas a adversária confirmou a vitória na sequência.

As coisas pareciam ter se equilibrado no início do segundo set, com Bia confirmando seu serviço e impondo dificuldade para a polonesa. Entretanto, a brasileira entrou em mais uma espiral de erros e deixou a adversária engatar duas quebras, fazer 5/1 e sacar para vitória por 6/2.

Fim da freguesia

Esta é a primeira vez que Magdalena Frech vence uma partida contra Bia Haddad no circuito mundial de tênis. Antes do WTA 1000 de Wuhan, as duas haviam se encontrado três vezes: Wimbledon (224), Montreal (2023) e Birmingham (2022). A brasileira havia levado a melhor em todas elas.

De volta ao top-10

Após mais de um ano, Bia Haddad Maia vai figurar novamente a lista das 10 melhores tenistas do ranking mundial da WTA. Na segunda-feira (14), data da próxima atualização da lista, Bia deve aparecer na 10ª colocação. A tenista brasileira havia alcançado o top-10 em 2023, logo depois da campanha histórica em Roland Garros.

Atualmente em 12º lugar, a confirmação da escalada de Bia Haddad veio na madrugada desta quinta-feira (10), com as quedas da russa Daria Kasatkina (11º lugar) e da ucraniana Marta Kostyuk (17º lugar) no WTA 1000 de Wuhan. Tais tenistas eram as únicas que poderiam ultrapassar a brasileira no ranking nesta semana.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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