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Gustavo Heide fura quali de Roland Garros e estreia em Majors

Heide despacha italiano na final do qualifying de Roland Garros e vai disputar primeiro Grand Slam de sua carreira

Gustavo Heide, que disputa Challengers, no Challenger de Oeiras
Gustavo Heide (Foto: Beatriz Ruivo/FPT - Divulgação: Game Set Portugal)

Gustavo Heide vai jogar a chave principal de um Grand Slam pela primeira vez na carreira. Nesta quinta-feira (23), o jovem paulista de 22 anos derrotou o italiano Matteo Gigante e furou o qualifying de Roland Garros. Heide fez uma partida segura e bateu Gigante com parciais de 6/3 e 6/2. 

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Atualmente na 174ª posição da ATP, Gustavo Heide é o quarto brasileiro melhor ranqueado da lista. Além de ser a primeira vez que chega à chave principal de um Grand Slam, esta também foi sua estreia no torneio qualificatório de um Major. Antes da vitória contra Gigante, Gustavo havia derrotado o eslovaco Lukas Klein e o chinês Yunchaokete Bu nas rodadas anteriores.

Com o avanço à chave principal, Gustavo conseguiu somar 30 pontos no ranking. Além disso, mesmo em caso de derrota na primeira rodada de Roland Garros, ele deve adicionar mais 10 pontos. Como resultado, o brasileiro pode subir algumas posições na próxima atualização da lista.

Resumo do jogo

Heide iniciou o jogo conquistando uma quebra logo no terceiro game. Ele confirmou seu serviço na sequência e manteve a vantagem até abrir um 1 a 0 com mais um break. Em seguida, o brasileiro teve seu saque pressionado no início do segundo set, mas conseguiu confirmar mesmo sofrendo. 

No sexto game da segunda parcial, Heide aproveitou uma sequência de erros não forçados de Gigante e conquistou mais uma quebra depois de abrir 40-0. Com 4/2 no placar, ele administrou a vantagem novamente e fechou o jogo vencendo mais um game de serviço do rival.

Nas estatísticas, a maioria dos números foram parecidos, mas o brasileiro levou ampla vantagem em alguns. Nos pontos ganhos no segundo serviço, Heide conseguiu 60% de aproveitamento contra apenas 48% de Gigante. Além disso, o italiano também cometeu 35 erros não forçados, enquanto o paulista teve 23. 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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